Carioca criada em Joinville, morando algum tempo em São Bento do Sul e Florianópolis.
Sou vegetariana desde os dezessete anos e recentemente me mudei para a terra do churrasco (Pelotas - RS), onde faço graduação em biotecnologia. Gosto de arte, cultura geral, animais domésticos, psiclogia, história e filosofia. Gosto de algumas pessoas também. Aprecio culinária japonesa... mas tem que ser sem carne. Gosto de escrever, desenhar, conversar, tocar violão, perder tempo na internet e dormir.
“Xingaria muito no twitter”, mas 140 caracteres seriam poucos para o que quero dizer. Domingo fui ao famoso hipermercado, cujo nome tem apenas três letras, em Joinville, e e comprei alguns livros. Alguns deles tinham aquela etiqueta em alto relevo, com um código de barras. Paguei (óbvio). Ao sair, os biombos apitaram. Todos que passavam ali perto pararam o que estavam fazendo e ficaram olhando. Voltei e falei com a moça do caixa. Resposta: “Ah, é assim mesmo, é normal. Acontece às vezes.” Fiquei realmente chateada, mas não quis prolongar o estresse, discutindo com mais gente. Decidi ir embora. Ao sair, passei novamente pelos biombos, que mais uma vez apitaram. Um casal ficou olhando para mim de modo mais “agressivo” que outras pessoas, na primeira vez em que as máquinas apitaram.
Creio que dificilmente alguém furtaria algo e passaria pelos biombos, sabendo que um alarme iria soar. É muito mais fácil passar “do lado”, apesar de ser um caminho menos espaçoso. Ou levantar os braços, para que o produto passe acima dos detectores. Passar pelas máquinas com o produto roubado seria muita falta de “noção”. Além disso, como qualquer equipamento, os detectores poderiam apresentar problemas em seu funcionamento. Mais um motivo para que as pessoas pelo menos disfarçassem quando estivessem me condenando.
Conclusão: quando for ao tal hipermercado e comprar algo com a etiqueta em alto relevo, exija que ela seja removida no caixa. Um bom argumento? "ah, então eu nem vou pagar: quando eu sair vai apitar de qualquer jeito... É melhor roubar que comprar."
E se estiver por lá e os detectores apitarem para alguém, não fique “encarando” a pessoa: talvez ela não esteja roubando.