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Elisa Mota


Carioca criada em Joinville, morando algum tempo em São Bento do Sul e Florianópolis.

Sou vegetariana desde os dezessete anos e recentemente me mudei para a terra do churrasco (Pelotas - RS), onde faço graduação em biotecnologia. Gosto de arte, cultura geral, animais domésticos, psiclogia, história e filosofia. Gosto de algumas pessoas também. Aprecio culinária japonesa... mas tem que ser sem carne. Gosto de escrever, desenhar, conversar, tocar violão, perder tempo na internet e dormir.


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Terça, 29 de maio de 2012

Na semana em que a publicação “Por quem os sinos dobram?” faz aniversário de um ano nesta coluna, um jornal de grande circulação no Rio Grande do Sul divulgou uma notícia relacionada.

O texto se trata da ocupação da reitoria da Universidade Federal de Pelotas – UFPel. A ocasião foi um protesto, em que os estudantes buscavam melhor aplicação de recursos da universidade. Esta semana, o jornal gaúcho publicou a perda do cargo do reitor Antonio Cesar Gonçalvez Borges e sua condenação à prisão. Borges foi condenado pela Justiça Federal de Pelotas à pena de quatro anos e seis meses de reclusão, em regime semiaberto. Foi multado em aproximadamente 35 mil reais, a serem revertidos à União.

O reitor permitiu que o docente Alípio d'Oliveira Coelho, sócio-administrador da Clínica de Doenças Renais Ltda (CDR) e responsável pelo setor de hemodiálise, transferisse serviços da Santa Casa para o Centro de Pesquisas em Saúde Dr. Amilcar Gigante. Segundo o Ministério Público Federal, o professor recebia remuneração de ambas as instituições e a Santa Casa tinha seus gastos reduzidos. O provedor da Santa Casa, Roberto Antônio Lamas, foi absolvido, assim como o docente.

A juíza Marta Siqueira da Cunha, responsável pela condenação, baseou sua decisão na longa trajetória do reitor na instituição (está no cargo desde 2005, portanto não seria desconhecedor das regras da instituição), na comprovação de vantagens obtidas com o esquema e na dispensa ilícita de licitação, além da emissão de pareceres contrários à atividade.

A notícia foi rapidamente disseminada em outros veículos de comunicação, não só do Rio Grande do Sul.

Em nota no site da UFPel, no espaço destinado à Coordenadoria de Comunicação Social, o “magnífico” afirma estar sendo punido por salvar vidas, ao encaminhar pacientes com doença renal da Santa Casa para a universidade. O texto termina com a afirmação de que o reitor “permanece confiante na Justiça e acredita que a comunidade universitária inteligente que é, não se deixará envolver pela eventual utilização de acusações e decisões judiciais de primeira instância por parte da oposição à atual administração na consulta eleitoral que se aproxima.”

Não posso afirmar que a ocupação surtiu tanto efeito, nem que conseguimos chamar muita atenção para a causa que defendíamos. Mas diria que as notícias e a condenação respondem as críticas da época: não estávamos errados.



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