Carioca criada em Joinville, morando algum tempo em São Bento do Sul e Florianópolis.
Sou vegetariana desde os dezessete anos e recentemente me mudei para a terra do churrasco (Pelotas - RS), onde faço graduação em biotecnologia. Gosto de arte, cultura geral, animais domésticos, psiclogia, história e filosofia. Gosto de algumas pessoas também. Aprecio culinária japonesa... mas tem que ser sem carne. Gosto de escrever, desenhar, conversar, tocar violão, perder tempo na internet e dormir.
Há quase dez anos, ocorreu o movimento "Fora Collor", em que a população saiu às ruas para pedir o Impeachment do presidente Fernando Collor de Mello. As fotos, muitas já em preto e branco, lembram um passado cinza, mas que o Brasil não deve esquecer. Cinzas são o que parece ter restado do empenho de incendiar (pacificamente) as ruas e pôr no "Tribunal do Santo Ofício" os "pecadores da política". A "inquisição" não precisa se valer da violência, mas da demonstração da indignação. Não aquela resumida à tela do computador, mas que seja realmente notável e cause constrangimento (leia-se vergonha ou apreensão) aos que vendem indulgências na campanha eleitoral e, posteriormente, levam o "rebanho" ao purgatório socioeconômico.
Nossa cidadania não deve "passar em branco" em fases negras da política, pois ela esteve presente até para escrever com o vermelho do sangue o fim da ditadura militar. Talvez seja hora de colorir novamente as ruas (e faces) e reinventar os “Caras Pintadas”, que exigiram a retirada de Fernando Collor do poder.
Este ano surgiu a proposta de uma manifestação em todo o Brasil, organizada por meio de redes sociais. A idéia é simples: no dia 1º de Agosto, segunda-feira, os adeptos devem parar suas atividades profissionais e sair às ruas com uma camiseta com a mensagem "hoje eu parei". O movimento tem discussões entre adeptos em diversos blogs e comunidades do Orkut.
O governo deve atender às necessidades do povo e não tornar-se o sustento de seu acúmulo de bens e de anos de corrupção. Melhorias na política são um direito da população jovem e adulta e, possivelmente, a melhor herança aos nossos descendentes. Sejamos ativistas com a participação consciente nas urnas e (quando necessário) nas ruas.