Temos que reagir

Os acontecimentos por aí são tantos e ao mesmo tempo, que o desafio de acompanhar o ritmo dos desdobramentos globalizados em nossas vidas é missão quase impossível.

Que bom que existe o quase. Ele ainda nos dá visão de sentido para as coisas. Possibilita processos de filtragem e aproveitamento do que é válido e promissor de alguma forma.

Se as pessoas estão desanimadas, confusas e mal resolvidas, não nos deixemos abater. Procuremos manter serenidade e alegria, pois são combustíveis para uma existência melhor e muitos dos outros se contagiarão com isso.

E no caso de dinâmicas familiares em conflito, usemos nossa família como fonte de diálogo e confiabilidade. É porto seguro. Tentemos também mostrar ao próximo que no núcleo de um lar estão os conteúdos que levamos para o meio, bons ou ruins.

Conflitos sociais? São comuns. Vaidade, egos inflados, necessidades exibicionistas, invadem o homem com muita facilidade se ele não se cuidar. Mantenhamos nossa essência, nada dessa categoria permanece, é efêmera. O que ficará é a lembrança de termos tido ou não um convívio plausível.

Trabalho? São tantos os que levam para ele a projeção de suas frustrações. Infernizam os outros porque são protagonistas de histórias dignas de exorcismo. Muitos procuram, num mundo de mentiras e fantasias, derrubar os mundos coerentes de quem os rodeia. É questão de movimento destrutivo inconsciente.

Quando no poder estão, nem se fale. O despreparo para tal os torna dignos de pena, porém não deixam de ser perigosos para nossa saúde mental.

Relacionamentos são determinantes. Quem está bem consigo mesmo transmite essa energia aos outros e aos seus. As pessoas de convivência mais íntima são as que nos conhecem melhor e assim nos aceitam por completo. Pontuam erros e acertos. Harmonia e equilíbrio no setor garantem meio caminho para o restante.

O mundo segue seu curso e não para por nossa causa, nosso pedido ou respeito aos nossos problemas. Temos que reagir, quer dizer, viver intensamente com felicidade, esperança, fé e amor.

Somos passantes. Nossa passagem é curta e está em contagem regressiva. Que isto seja o apontar da construção de um mundo melhor para nós e para todos que nós de alguma forma influenciamos.