Vinícius Fendrich
Psicólogo
Educador
Apontamentos. Vem de apontar. Mostrar direções. Sinalizar caminhos. Estamos em novembro.
As setas nos indicam fim de ano. Tudo começa a criar formas. Luzes, cores, brilho.
Decorações, ofertas, presentes, vitrines...enfim!
O que chama a atenção é o clima gradativo em que somos inseridos na atmosfera de natal.
Fim de ano sempre traz a nostalgia do dever cumprido e metas a ser projetadas.
Porém, é assustador quando já nos vemos falando num processo de finalização, arquivamento, encerramento. Parece que o tempo foi tão curto, e foi. Esse tal de tempo está conspirando contra nós. Tanto ainda havia por fazer.
O futuro permite que façam. Sim e não. Sim, se nossos olhos estiverem sempre focados em planos e metas. Não, se partirmos do principio que conjunturas, estruturas, formatações, mudam os cenários e consequentemente o que conviria nos mesmos.
Por isso vivamos o presente de forma intensa. Não sabemos, e que bom que não, o dia de amanhã. Enfrentemos mares. E suas surpresas. Navios foram feitos para navegar. Mares para explorar. Cais para aportar, mas não por muito tempo. Existe movimento e rotatividade. O mesmo lugar precisa atender muitas embarcações.
Que novembro nos leve a pensar em metas. Já cumpridas e a cumprir. Nos conduza ao lado terno do vamos nos despedindo e ao mesmo tempo nos encontrando. Vamos acabando e recomeçando. O ciclo se repete e harmoniosamente a terra gira.
Que novembro nos sirva de referência, estamos no fim. Estamos no início. Estamos na virada.
Estamos e pelo fato de estar, história somos.