Comemorou-se na terça-feira próxima passada, primeiro de dezembro, o dia mundial de combate à aids.
Uma data já conhecida. Todos os anos manifestações criativas e positivas são vistas nos mais variados segmentos. Escolas, ongs, instituições públicas e privadas, todos mobilizados nessa importante ação conjunta.
Porem parece estar havendo, nos últimos anos, uma banalização nos cuidados para com a doença. Mata. Não tem cura. E percebe-se que nem mesmo isso assusta o suficiente determinadas pessoas.
Creio que a eficiência de tratamentos, especialmente no Brasil, com medicação de primeira linha, gera uma boa e perigosa auto confiança, ao mesmo tempo.
Boa para o paciente que observa um quadro clínico estável e uma sobrevida de qualidade superior, visto o rol de eficientes medicamentos disponíveis para tratamento.
Ruim quando o indivíduo ciente disso, abandona os métodos tradicionais e eficientes de proteção, principalmente a camisinha, se sentindo seguro, quando a segurança esta no preservativo.
Por isso a data é fundamental. Que o laço vermelho de sangue, representando a solidariedade, irmane. Que possamos ser multiplicadores da notícia boa. Daquela que salva. Daquela que leva a humanidade, tão dizimada, a percorrer caminhos dignos e éticos.
Nossa torcida deve ser pela cura definitiva. Essa é a maior benção que poderia cair sobre nossas cabeças, tal qual labaredas do espirito Santo. Que Deus nos permita, no tempo que considerar hábil.
A você que conhece e sabe, leve o conhecimento e a sabedoria. Não há maior doença do que a ignorância.
Todos juntos na luta contra o HIV.