Vinícius Fendrich
Psicólogo
Educador
Segunda feira é dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. Demos graças e peçamos bençãos. Do jeito que o Brasil está, só Ela para nos conduzir na fé e acreditar que o buraco em que o PT, regido pela “anta” maior nos colocou, terá fim.
Mas é também o dia das crianças. E todos já foram crianças um dia. Tempo de alegria, ingenuidade e despreocupação. Tudo é mágico. Se faz por si só. Cai do céu. Não é preciso planos, nem projetos, a vida simplesmente acontece.
Como é bom ser criança. É a época em que choram e riem quando tem vontade. Comem de tudo, só o que gostam, sem medo de engordar. Dizem a verdade na cara, doa a quem doer. Querem ou não querem. A objetividade é notória. Não se contentam com algo para agradar. Não fazem de conta. Não mantem as aparências.
Aí crescemos e vamos nos tornando hipócritas. Aprendemos a mentir por clemência. A esquivarmo-nos. A tirar o corpo fora. A fugir da raia. A não querer envolvimento com nenhuma das partes.
Com raras exceções, esse é o triste fim dos adultos. O montante de máscaras leva-nos a não suportar carregá-las e por vezes caem. Os transtornos advindos daí são tantos e tão conhecidos.
Devemos, na medida do possível, alimentar nosso lado criança. O lúdico nós torna leves, soltos, livres. É o brincar com os dias que os transformam em nossos amigos e não nós reféns dos mesmos.
A caminhada apresenta percalços de qualquer forma, então por que não tratá-los com infantilidade, no sentido de vamos rir para não chorar.
Pense bem, mais vale uma personalidade contagiante, do que o estigma de pessoa insuportável.
Todos temos uma criança dentro de nós, importante é dar a ela espaço para correr e brincar.