Vinícius Fendrich
Psicólogo
Educador
Semana que vem iniciamos o processo denominado advento.
Uma simbologia rica e já totalmente prenunciadora do Natal.
Como são bonitas e positivamente energizadas as casas onde existe a guirlanda verde, representando um mundo de esperanças. Detalhes como a estrela guia, os laços, as bolas, os enfeites outros e principalmente as quatro velas, indicando os quatro cantos do mundo. Semana após semana se iluminam e clareiam em espírito uma parte do universo.
O advento é um tempo de espera. De preparação. De gestação. De crença na chegada de um dia prometido.
É com base nesse tempo que podemos repensar posturas. É a hora da análise interna e externa. Joga-se fora o joio, recolhe-se o trigo.
É preciso que exercícios sejam feitos como o da amorização. Amar quem eu não amo e dar-lhe o devido valor. Amá-lo em suas virtudes, em seus aspectos de bem.
O perdão precisa brotar espontâneo. As mágoas e ressentimentos nos afogam em poços profundos. A libertação de tais correntes nos aproximam da leveza espiritual.
A amizade. O companheirismo. O alegrar-se com a alegria. Tudo pode adquirir nova face em tão fértil solo.
Quando finalmente as quatro velas estão acessas. O planeta iluminado. Temos a sagrada família na manjedoura. Então Maria, José e o menino Deus Jesus, mostram um dos quadros mais belas da nossa Igreja, a força da fragilidade.
Que o advento nos mobilize, una, aproxime. Use-o como ponte. Faça o bem a alguém. Seja caridoso. Pratique a fraternidade.
Ao final um único beneficiado maior, você. Maior porque o êxtase de proporcionar a felicidade ao próximo é ímpar. Faça seu advento! Compartilhe! Lembre-se, a vida e as oportunidades são uma só.