Pense bem...

Exercício pertinente ao homem, pensar. Uns mais, outros menos. Ideias boas e outras estapafúrdias. Ações para o bem e para o mal. E, ao final, o que interessa é o saldo positivo. Este advém do pensar bem.

De que vale uma vida cheia de mágoas, rancores, ódios? Que serventia pode nos apresentar uma lista de inimigos ou de pessoas que tenhamos prejudicado? Quem pode lucrar no fim da caminhada, por ter lesado o próximo?

É preciso urgentemente parar tudo. Parar mesmo. Ficar recolhido, a sós, em local apropriado e pensar. No que queremos, no que fazemos, no que esperamos, no que nos reserva o hoje e em tantas questões filosóficas como estas, certamente encontraremos pontos a serem seriamente revistos.

Bens materiais. É importante o acúmulo de tanto, para um dia obrigatoriamente nos despojarmos de tudo?

Dinheiro. É preciso que se queria sempre além do que se tem? Nunca haverá um espaço de resposta em que o satisfatório se instalou?

Vida social. Será que nas horas de tristeza e dor, os "amigos" de eventos, festas, glamour, estarão por perto ou interessados em sua decadência, seja emocional ou financeira?

Questões comerciais. Empresa, loja, empreendimento liberal. Tais estruturas não podem um dia ou acabarem, ou se transformarem, ou os seus acabarem com elas, ou os seus acabarem com você?

É hora de pensar e analisar. Família, amigos, amores e similares, devem figurar como elementos de confiabilidade maior. Até podemos nos decepcionar, desencantar, sofrer. Mas estamos falando de emoções, afeto, esperanças, fé e amor.

Acho que ainda é tempo de uma reescalonada em valores para todos. O mundo está invertido e confuso. Não nos deixemos enganar por falsas ilusões. Abracemos o ser humano que é a verdadeira riqueza.

Do contrário, a certeza da morte torna-se um pesadelo. O existir é vazio. Deus não se faz presente.

E se não nos dermos conta de que o outro lado é fato, não teremos a paz de espírito que nos é ofertada pelo acreditar no Criador.

E, sem esta paz, não há repouso, não há descanso, não há passagem, não há vida eterna em plenitude.