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Vinícius Fendrich

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Vinícius Fendrich

Psicólogo

Educador


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Jogos confusos

Segunda, 13 de junho de 2011

Um desabafo se faz necessário. Apesar de a vida ser um jogo, eles estão cada vez mais confusos. O homem está perdendo o norte do bom senso. A guerra declarada pelo vencer a qualquer preço tomou proporções incrivelmente assustadoras. Presenciamos a cada dia o desrespeito instalado entre pessoas, ações e coisas.

Alguém decide, por problemas pessoais e não resolvidos, encenar uma crise de nervos e conforme a posição que ocupa, os demais se obrigam a assistir o espetáculo circense e ainda fazer de conta que o indivíduo em questão tem razão. Isso para que não, quando se sabe como funciona o dito cujo ser, sofram retaliações ou investidas vingativas.

Movimentos são deflagrados, diversos deles, desde trabalhadores braçais até níveis de intelectualidade elevada. Neles alguns consideram-se donos da verdade e da razão. Partem do princípio de que quem não reza nas suas cartilhas, não presta. Esquecem que mudam de cartilhas sempre, de acordo com as conveniências. O ser humano deve ser respeitado em seus motivos e particularidades. Isto é regra de convivência.

Patrões, do alto de sua arrogância, consideram empregados escravos e os usam como objetos descartáveis. Empregados consideram patrões não dignos do patrimônio que, com tanta luta, ergueram - e dilapidam o mesmo.

Casais se agridem, procurando culpados em relações doentias e insustentáveis. Por consequência, filhos se perdem e buscam alternativas insanas para afogar angústias e ansiedades.

Que fique claro que não estamos falando de uma regra. São inúmeros os segmentos em que a dinâmica é exemplar ou pelo menos "normal". Pontuam-se aqui os extremos, afim de ilustração. Descortinam-se os malefícios daquilo que foge à lógica e ao controle.

O homem deve urgentemente voltar ao exercício da reflexão e da tolerância. Ninguém pode querer que o mundo seja da forma exclusiva que idealizou. Tudo passa por um filtro e o produto final chama-se equação equilibrada.

Sejamos mais receptivos, educados, compreensivos e amorosos. É preciso abandonar a ideia de que postura agressiva intimida. Ela causa é rancor, raiva e distanciamentos negativos.

A vida é curta e é um jogo. Os jogos estão confusos.  Podem ser revertidos para passos saudáveis. E isto é o que nos resta de alternativa se quisermos paz de espírito.

Façamos nossa parte. Uma vida melhor, mais leve e menos amarrada a vícios, oriundos de conflitos relacionais não elaborados.



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Elisa Mota


Jogo limpo!

Responder      14/06/2011

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