Tradições

A cultura passa pelo fundamental preservar tradições. É fascinante o modo como cada povo expressa suas reações. O zelo aos importantes fatos históricos demarcando territórios.

Estamos vivendo agora o tempo das festas juninas. Algo bem diferente. Inicia em final de maio e vai até final de julho. Precisa do frio para sobreviver.

Inspiradas nos caipiras, nas pessoas simples, nos do campo, da roça. Na ingenuidade de vida do nordeste. Tornaram-se nacionalmente conhecidas e não há lugar que não tenha um símbolo para lembrar tal temporada.

Quentão, pinhão, pipoca. Doces de milho, leite de coco e leite condensado. Danças de quadrilha. Trajes produzidos no melhor estilo remendado. Enfeites como bandeirinhas, balões, correntes e bambus por todo lado. E a grande fogueira, anunciando que a festa vai até o dia raiar.

O positivo é saber que criou raízes e se expandiu por todos os recantos do país.

Tradição é tudo aquilo que resgata e mantem memórias. É o passado que fala e que se manifestando é ouvido.

Temos a música, o folclore, o teatro. As artes plásticas. O cinema e a televisão. Os trabalhos manuais e a gastronomia. Temos tudo e mais um pouco. Somos rodeados por uma gama de sentimentos muito ricos e podemos chegar a níveis bem promissores, se nossa dedicação for correspondente.

O momento é de viver intensamente o clima típico das datas propostas. Porque tudo passa rápido demais. Se não houver nosso olhar diferenciado, não sobrará a observação de ninguém.

Por isso cantemos, confraternizemos, festejemos. Que a alegria domine nossas casas e nossas praças. Que todos sejamos sensíveis e possamos captar o toque do cristal.

E se não o fizermos? Tudo haverá de se perder. Se acabar. Se desvanecer. Se não nos empenharmos, não queiramos do outro. Façamos e podemos opinar.

A vida segue. O mundo gira. Caminhamos. E o que queremos é qualidade para nossos dias. A garantia de bons fluidos vem daí.

Vale à pena. É preferível a tradição de histórias, do que história sem registro e que se perde imediatamente no amanhã.