PRESÍDIO

Curiosa foi a polêmica inicial sobre o presídio que faltava em nossa cidade.  É uma necessidade que deve ser atendida, como a “lombada” e o ponto de ônibus que é bom na rua perto de casa mas jamais exatamente na frente. É bom, mas na frente do vizinho. Assim foi com o presídio, em que a comunidade estava tranquila sabendo que os detentos iriam para a cidade de Mafra. Não interessava a ninguém se lá havia superlotação, se havia custos de transporte de presos que sempre exigem viaturas e escolta para este fim. Mas o convencimento decorrente do esclarecimento e dos padrões modernos deste tipo de casa de detenção acabaram vingando.

CONQUISTA

Mesmo com nosso alcaide contrário ao justo propósito de ser atendida a demanda para os nossos presos, tanto pela Associação Empresarial, os Magistrados do foro local, a maioria dos vereadores bem liderados pela presidência da câmara da oportunidade e referendados por todos os setores da segurança pública, a Polícia Civil, a Polícia Militar e esclarecidas lideranças civis, São Bento assumiu a  responsabilidade. Uma audiência pública por motivação espontânea aprovou a mobilização por unanimidade.  Não só para cumprir o ônus de uma sociedade ciente de seus encargos, mas com exigências de que o presídio fosse no padrão industrial, permitindo o trabalho e a ressocialização dos detentos. Vital foi a contribuição da família Rudnick que doou o terreno para este fim, que será referência nacional em modernidade de cumprimento deste dever social.

VERGONHA A LA DILMA

Evolução publicou na semana passada – p. 16 - declaração do Secretário de Estado da SDR de Mafra, avaliando as obras da rodovia dos móveis. Disse entre outras, que: “as obras estão em ritmo acelerado, os trabalhos de terraplanagem, cortes de terra, alargamentos e aterros já foram feitos em praticamente toda a extensão da rodovia”. Afirma, ainda: “já temos visto muito avanço na execução da obra. Toda a parte de infraestrutura, a terraplanagem, os cortes de terra e também os locais onde estão sendo feitos os aterros, estão adiantados, chegando à fase final. Faltando o trabalho de pavimentação”. Pensa o quê? Que somos idiotas! Passei esta semana em toda a via e constato, sabendo que o prazo de execução já está vencido: Nenhum metro (sim, 100 centímetros) de obra está em execução na parte entre a Fiação São Bento  e o Trevo da BR 280 que é parte do projeto. Em mais da metade do trecho partindo de Oxford não há sequer remoção da vegetação do acostamento. Terraplenagem, ora, em pequenos trechos e em desníveis de até dois metros. E o alegado asfalto com meio fio, nem em 800 metros está concluído, algo em torno de 6,5% do total. Uma vergonhosa declaração que condiz com a relevante inutilidade da SDR que rouba nossos impostos para atender um cabide de emprego imoral, bem como promessas da Dilma.

SECRETÁRIO AO PREFEITO

Interessante colher de registros anteriores, exatamente em 27 de fevereiro de 2015, em que a imprensa local recebia release de órgãos públicos dizendo que o Secretário de Estado de Infraestrutura João Carlos Ecker esteve vistoriando as obras da SC 418. Ressaltaram que a obra é de R$ 25 milhões, em um trecho que 12,3 quilômetros de dois lotes de 8,2 km e 4,1 km. Na oportunidade declarou o Secretário de Estado que a obra, “como é o caso da Rodovia dos Móveis, financiada pelo Banco do Brasil”, teve um retardo pela burocracia, porém “está andando bem, mas queremos que ande melhor”.

O GOVERNADOR PARA O POVO

Algo não bate, realmente. Com a presença do Governador do Estado, na oportunidade da assinatura da ordem de serviço, nos fundos da igreja de Mato Preto, houve a promessa de que a obra seria concluída no prazo: 30 de abril de 2015! Quem estava lá lembra do governador dizendo que o empreiteiro havia saído antes da solenidade terminar para buscar as máquinas. O tal do retardo anunciado pelo Secretário seria de três meses. Portanto, deveremos festejar a inauguração em final de julho de 2015, segundo a avaliação publicada pela SDR. Leviano, como foi chamada a autoridade máxima da nação brasileira ainda antes da revelação do grande engodo que foi sua proposta de governo.