Vinícius Fendrich
Psicólogo
Educador
Temos de elaborá-las e digerí-las no dia a dia. Com vivemos em um carrossel de altos e baixos, a prática torna-se comum. Afinal, nem todo dia, tudo são flores.
Difícil é quando nos decepcionamos com quem não imaginávamos. Atitudes inesperadas vindas de onde jamais permitiríamos. Grandes equívocos. Erros. Momentos de frustação.
Ocorrem na família. Quando desentendimentos levam a rupturas, por vezes definitivas. Os motivos geralmente materiais. Herança, bens e coisas.
Ocorrem no trabalho. Profissionais que derrubam por terra a ética e a capacidade de diálogo digno, provido de discernimento.
Ocorrem no lazer. Quantas vezes seus momentos agradáveis são detonados pela inconveniência alheia.
Ocorrem na sociedade. Ciúmes e inveja são os motores de um império chamado competição, capaz de passar por cima até de vidas, se necessário for.
Ocorrem nos relacionamentos. Você acredita, você ama, você cai, você levanta e entende. O outro não é aquilo que inicialmente lhe havia vendido como produto de alta qualidade. Nesse caso não há certificado de garantia.
Ocorrem nos casamentos. Quantas alianças jogadas na correnteza por prazo de validade vencido. O tédio tomou conta da situação.
Ocorrem em qualquer circunstancia. É preciso que nós estejamos atentos e preparados para entender que o mundo não é um conto de fadas. Pode até parecer, mas não é.
Um homem torna-se tanto mais maduro quanto mais administra suas decepções. Acreditar é preciso. Entender que ciclos permeiam nosso andar é fundamental. Mas que não se perca o foco. O principal objetivo do ser, e ser em plenitude, é enfrentar a realidade.
Negativa, positiva. Promissora ou não. Eis o desafio...E ao enfrentar o desafio adquirimos força para lutar.
Lutando, sobrevivemos. E sobreviver é também gerenciar nossas decepções