Vinícius Fendrich
Psicólogo
Educador
Correr todos os dias feito um atarantado já virou rotina. O mundo está num compasso acelerado e nós num ritmo um pouco fora da cadência para acompanhar.
Agora, o quadro atual que nos rodeia é simplesmente indescritível no sentido pressão e peso sobre nós.
Estamos naquele período em que sentamos e dizemos, Santo Deus!
É grande a tentativa de nos tirarem o que temos de mais valioso, o equilíbrio emocional. É preciso que não nos deixemos levar pela correnteza do negativismo. É fácil não percebermos que estamos adoecendo e valores internos podem até morrer.
Famílias sem tempo para o diálogo ou momentos de descontração juntos.
Os meios de comunicação viciados, ou oferecendo sangue, ou escândalos ou exigindo que nos alimentemos de outras bugigangas.
A sociedade corrompida. Objetivando jogos de poder e posições, onde o material e o metal falam muito alto.
A política. O que dizer? Um Brasil emporcalhado, num lamaçal do Oiapoque ao Chuí. Exemplos de falcatruas e bestialidades vindos desde a ponta maior, até o miserável.
A escola. Deixou de ser lugar de educação. Passou a ser depósito de filhos para os outros acabarem de criar. Antro de intrigas, onde os problemas vão desde o despreparo de gestores, até a incompetência do exercício da função de pais.
O trabalho. Uma disputa acirrada. É a lei do toma lá dá cá. É quem mais pode, mais rápido e da forma mais desonesta.
Nesse caldeirão de vértices pouco promissores, o que podemos e devemos é elevar nossos olhos ao alto. Acreditar que alguém intercede por nós e nossas reais intenções. Orar acalma e realinha a alma.
E ao final dizemos, Santo Deus! Nem tudo está perdido, ainda temos o mais importante, Deus!