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A vista do meu ponto - Jonny Zulauf


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MUSEUS

Terça, 26 de maio de 2015

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A Semana Nacional de Museus começou nesta segunda-feira (18) em todo o país. Em mais uma  edição nacional, o evento tem como tema “Museus para uma sociedade sustentável”. Nas 27 unidades da Federação, 609 municípios e 1.378 instituições participam da iniciativa do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), com 4.570 atividades. Caminhamos para afastar o conceito equivocado de que o museu é um depósito de coisas velhas. Ao contrário, é o registro da dinâmica de desenvolvimento e evolução de toda nossa história. Ouço muitos conhecidos contarem orgulhosos das visitas que fizeram ao Museu de História Natural de Nova Iorque, o Louvre em Paris, o Pergamon em Berlin, entre outros ícones mundiais, mas ignoram os valores fantásticos do Brasil, geralmente tratando nossos registros com desdém, ou de forma pejorativa.

 

VISITAS

É uma forma de qualificar a cultura visitar um museu. E temos, sim, espaços interessantíssimos a exemplo do museu Histórico de Santa Catarina em Florianópolis, o museu da Imigração em Joinville, nosso museu Municipal Dr. Felippe Maria Wolff de São Bento do Sul. Neste tema, tenho orgulho em ter participado do governo de Wilson Kleinubing, na Superintendência Catarinense da Cultura, oportunidade em que assinamos o ato formal de criação do Museu Nacional do Mar, em São Francisco do Sul, proposta idealizada por um dos mais valorosos catarinenses na área cultural, o arquiteto Dalmo Vieira Filho. Além de exemplares de embarcações de todos os rincões do Brasil, mostra a integração da atividade com a pesca, o lazer e a antropologia vinculada. Para orgulho nacional e dos catarinenses, vale a pena visitá-lo. Mantém uma dinâmica de construção de baleeiras. Aliás, um bom programa para um final de semana, a menos de duas horas daqui.

 

FORA DO PADRÃO

Quando ao final da década de setenta visitei pela primeira vez o Museu da Tecnologia em Munique, afirmava e assim reiterei a muitos amigos, que só esta visita valia a viagem para a Alemanha. É realmente impressionante a forma interativa deste espaço cultural que abrange todos os tipos de evolução da tecnologia. Vai desde transporte dos carroções a naves espaciais. De canoas, passando por caravelas em condições de caminhar por dentro delas a ponte de comando de grandes navios modernos, ouvindo e sentido o ambiente em movimento. Fotografia, aviação, computação, comunicação, tendo até um submarino real para checar seu interior. Nesta linha, há em Nova Iorque um Porta Aviões – Intrepid - para ser visitado, com vários equipamentos militares, um submarino nuclear e a Nave Enterprise. Aqui, sem deixar a desejar na linha de museu de tecnologia, o da TAM em São Carlos, SP, é igualmente formidável.

 

CURIOSIDADES VIVIDAS

Bem próximo de nós está o dinâmico Museu Oscar Niemeyer (“do Olho”) em Curitiba, sempre com exposições variadas, oferecendo ricos programas. Os espaços destinados a mostrar o holocausto na Alemanha e na Polônia revelam páginas delicadas da Segunda Guerra, com equipamentos do mesmo tema, a Guerra, no War Museum em Londres são interessantes. Um brasileiro não pode deixar de visitar o Museu Histórico Nacional no Rio de Janeiro, um magnífico  acervo que impressiona como os equivalentes em Lisboa. A natureza viva e a arquitetura encontram uma revelação incrível em Valência, a criatividade nos diversos Museus de Arte Moderna, seja em Paris, NY, Berlin ou São Paulo contrastam com a exoticidade de Museus do Rádio, Automóveis, Sexo, Moda, Culinária, Mineiros, Pedras, da Arte Sacra com destaques a Roma, enfim, de toda a atividade humana merecedora de registro e memória. Já se falou de um museu da indústria moveleira de São Bento do Sul, ou do Brasil, aqui. Serras manuais, formões, máquinas ativadas por correias, serragem queimada, madeira nobre, evoluindo para centros de usinagem, compactação de resíduos para produzir placas e uso de impressão de imagens sobre a madeira. Rever e preservar a forma de trabalho na madeira é reverenciar nossos antepassados.



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