Ares mais leves

O mês de maio, por força de suas datas e comemorações, torna-se mais leve. Existem alguns encantamentos que são pertinentes ao mesmo e só a ele.

Por exemplo, é o mês das mães. A figura que todos enaltecem e não há quem não faça reverência ao histórico delas. São guerreiras. Além de toda sensibilidade feminina, enfrentam os desafios do mundo moderno quase que de igual para igual com o homem. E pior que isso, passam pelas tão temidas dores do parto.

Mês das noivas. Das que sonham com seus príncipes encantados, montados em belos cavalos brancos. São os desejos. Da festa, da igreja, das flores, da música, do vestido. São memórias inesquecíveis.

Mês de Maria. Mãe de Jesus. Mãe de todas as mães. Aquela que permitiu dividir seu Filho com o mundo para salvação da humanidade. E são tanta as Marias. Cada uma, ao ser suplicada, atende a um fim. Nossa Senhora Aparecida fica no inicio da lista, por ser a Padroeira do Brasil. Aí seguem, não na ordem, Nossa Senhora de Lourdes, de Fátima, das Graças, do Perpétuo Socorro, Desatadora dos Nós e tantas.

Maio, um bom mês. Não que os outros não sejam, mas o positivismo desse pode ser canalizado para fins do bem e da paz. Se é tempo tranquilo, nos dediquemos então há alguma causa. Um auxílio. Um donativo. Um favor. Uma visita à quem esta só. Um gesto afetivo a quem está carente.

O fato de abrirmos tais caminhos, inicia uma corrente de luz que parte de nós e volta para nós. Não desanimemos ao encontrar o chato desanimado. Ele, com muita facilidade nos derruba. Sejamos mais fortes. O muro das lamentações, por vezes é cômodo. A escalada para se apreciar a beleza do outro lado é de valor inestimável.

Juntemos o útil ao agradável. Um mês favorável, a uma causa elevada. Com certeza o resultado é produtivo para todos os lados.

Maio. Mês de tentar ser melhor. Mês melhor. Mês de tentar ser. Mês de simplesmente ser.