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A vista do meu ponto - Jonny Zulauf


Advogado


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ALENTO EM PERSPECTIVA

Terça, 19 de maio de 2015

 

Considero como grave o problema crônico da administração pública pela falta de eficiência e qualidade dos serviços disponibilizados à população, bem como a priorização das políticas públicas. O mais grave é a absoluta falta de planejamento e o comprometimento dos gestores quando ele existe. Prevalecem as vaidades, o amadorismo, a improvisação e desmando que geram todas as consequências nefastas que identificam todos os governos. Atuais, anteriores e de todas as esferas. O alento é que está para ser votada no Congresso Nacional uma emenda à Constituição instituindo aos gestores um Plano de Metas. Comprometerá os eleitos a cargos executivos a apresentar um Plano de Metas para a gestão vinculando no mínimo o programa de governo apresentado nas eleições.

 

COMPROMETIMENTO

Para evitar que ocorram exemplos terríveis em termos de leviandade ou como incontestavelmente agiu a presidente do Brasil, praticando o estelionato eleitoral, em que nas promessas de campanha apresentou propostas definidas que foram simplesmente ignoradas em todos os programas e políticas adotadas. Sim, pelas emendas criando o Plano de Metas, o candidato já se compromete com suas propostas, baseado em diretrizes de sustentabilidade, para os quatro anos de mandato executivo, complementado pela demonstração de indicadores de resultado e prestação de contas periódicas à sociedade.

 

EFEITOS

Viveremos uma transformação política. Lamentável que gestores públicos não aceitem aplicar espontaneamente à gestão pública os mais elementares procedimentos de administração. Embora prometam em campanha, comandam a gestão sem critérios claros de planejamento, com absoluta temeridade de resultados aos destinos de um município ou do estado. Significa, antes de tudo, investir no aperfeiçoamento da administração pública, na sua modernidade democrática e na busca pela declinada eficiência. Entendo, por exemplo, ser inconcebível que um município nas dimensões de São bento do Sul não possua um órgão efetivo e composto de profissionais habilitados – concursados e estáveis na função – para ditar as diretrizes ao administrador de plantão. Uma boa proposta para os legisladores, aliás, senhores vereadores, mãos a obra.

 

LUIS HENRIQUE DA SILVEIRA

No final da década de 70, descendo à Corupá em piso rústico, sem asfalto, dois pneus furados. Em alguma de suas campanhas, ainda dirigindo um VW Brasília, não só ofereceu carona até ao pé da serra, como me trouxe de volta até o carro com uma das rodas recuperadas. Disto sempre relembrava até que a referência em nossos encontros passou a ser a declaração de saudade que sentia do seu amigo, meu falecido tio, Werner E. Zulauf. Equivocou-se terrivelmente como Ministro da Ciência e Tecnologia em adotar a política de reserva de mercado ao setor de informática, atolando-nos num atraso até hoje não recuperado e, acredito, foi bem intencionado na proposta das SDRs, um sistema de gestão Alemão. Quando eleito governador pela primeira vez, junto com Otair Becker, ainda em Joinville, brigamos pela secretaria de São Bento que nunca veio. Este, na realidade, um projeto que virou outro desastre! Ainda assim, um audacioso e culto homem público com outras invejáveis virtudes de projeção nacional.



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