Obrigado, Pedro!

O espaço de hoje vou utilizar para agradecer. Em especial ao amigo Pedro Alberto Skiba por seu carinhoso editorial semana passada. Confesso que me surpreendi quando fui questionado se já havia lido o comentário a meu respeito no jornal e em seguida um misto de constrangimento juntou-se ao também, porque não, ficar lisonjeado.

Querido Pedro, são muitas as pessoas, como disse você, que fazem algum bem no anonimato. Prezo a todos e sempre fui da opinião que quanto menos holofotes e necessidade de “ gritaria” , mais válido. É tão simples e tão bom. Temos tanto, porque não dar um pouco ao próximo. Quando nos empenhamos nesse caminho, você sabe que Zuleika e Ana Carolina sempre me apoiaram, é que percebemos quanta miséria existe ao nosso redor.

São histórias tristes. São lágrimas pesadas. São dramas não imaginados por quem tem do bom e do melhor. Não basta dar o material, é preciso que junto vá seu empenho, seu sacrifício, sua abdicação.

Não me considero melhor do que ninguém. Nunca tornei meu trabalho filantrópico público, você o fez. Eu o vejo como fruto de acordo com Deus, São Francisco de Assis e meus entes falecidos.

Existem pessoas que tentam nos fazer o mal e nos prejudicar. Quanto mais fazemos o bem, mais recebemos e mais vemos essas pessoas se afogarem no próprio fel e na desventura de vidas amargas e infelizes.

Existem pessoas que perderam noções de valores. Vejo nos novos o receio das incertezas no futuro. Vejo nos jovens a alienação virtual. Nos idosos o abandono afetivo.

Pior, no adulto ciente e preparado, deveria ser, um mudar conforme o andar da carruagem.

Nas próprias famílias assisto antigos distanciamentos, por força da vida, proporcionando lindas aproximações. E ali mesmo lindas apoximações, por questões ridículas, como fanatismo político por exemplo, gerando riscos e cicatrizes com afastamento.

   Pedro, obrigado por sua consideração, de sua família e sua amizade. Vocês são especiais. Nas horas difíceis, quando perdemos, choraram conosco. Nas horas duras, nos confortaram. Nas horas alegres, festejaram. Sei que vocês sabem que a recíproca sempre foi verdadeira.

Somos varandas. E nas varandas recebemos qualquer visita. Não existem portas para bater. É só entrar...

Por sermos famílias varandas, mais uma vez, de coração, obrigado e entrem quando quiserem...