Vinícius Fendrich
Psicólogo
Educador
Interessante o comparativo que se pode fazer entre natureza e ser humano. Uma época de calor é bem vinda. Nos leva a um comportamento solto e descontraído.
E começa a ficar muito quente. Tanto que torna-se angustiante. Tudo incomoda. Queremos ar fresco ou chuva. É sufocante o clima ao redor e as pessoas ficam visivelmente irritadas.
Prepara-se a tormenta. Surge o medo de uma catástrofe. Escuridão. Raios, relâmpagos, vento quente e depois gelado. Chuva forte, granizo, falta luz.
Estragos feitos ou não, chuva mais fraca, fim do processo.
Comentários. Refeitos e felizes por ter ficado suportável o tempo, tudo reinicia.
Assim é o homem. Passa por momentos de calmaria. Nem percebe o acúmulo de stress e turbulências. Se sobrecarrega. E as grandes crises chegam. Depressivas, existenciais, nervosas, emocionais. Entra em situação de risco mental. Desestabiliza-se. Pede socorro. Tenta chamar a atenção. Difícil demais.
Explode. Fala o psíquico e o corpo. Com reações negativas e doenças psicossomáticas.
Após expressar toda uma gama de sintomas e descarregar o lixo psicológico, eis que reflete e percebe que a vida segue.
Não importa se enfrentamos problemas com família, trabalho, estudo, sociedade, amores. Tudo precisa ser contornado. Tudo caminha e ou caminhamos junto ou somos atropelados.
Ao final, o homem também resgata momentos de equilíbrio e reinicia o processo.
O que vale é seguir em frente, sempre, com fé e Deus no coração. Lembrando que devagar se vai ao longe e somente chega quem caminha.