Silêncio

Terça, 04 de novembro de 2014

Como é importante o silêncio em certos momentos de nossa vida. Incita reflexão, interiorização, pensar com profundidade maior.

Nada mais propício em ternos de terreno para isso do que domingo próximo, 02/11, Finados.

O dia das almas é convite à lembrarmos de todos que nos foram importantes e queridos no decorrer da existência. Homenageá-los é uma questão de preservação da memória. Assim como valorizamos história e cultura, entendemos gerações e seus feitos ao percorrermos túmulos. Lermos lápides. Decifrarmos enigmáticos epitáfios.

A vida é um percurso breve. Estamos aqui numa passagem cheia de provações. O tempo é efêmero. Um dia faremos parte dos monumentos simples ou suntuosos de um campo santo ou de um ritual onde nossas cinzas foram lançadas ao vento.

Façamos então uma visita física ou mental ao tema proposto. Se possível, a energia positiva de uma vela ou flores no cemitério. Do contrário, orações. A força de um bom e forte pensamento são magnetismos pessoais que atraem o bem e a paz.

Quem não perdeu alguém relevante em seu contexto? Sofremos. Somos apegados a matéria. Só temos o corpo carnal para tocar, abraçar, beijar, acariciar. Se tudo isso passa repentinamente ao imaginário, é difícil gerenciar tais processos. Ao não ser com muita fé.

Não importa a crença. Importa um Ser superior. Onde longe de preconceitos e reservas, amamos a todos indistintamente.

Como pregou São Francisco de Assis, é necessário o desapego para evitar dores maiores no futuro.

Sua oração, que o mundo reverencia, bem diz: “... Senhor , é morrendo que se vive para a vida eterna...”