Vinícius Fendrich
Psicólogo
Educador
A vida nos apresenta, quando menos esperamos, assustadoras fatalidades. É preciso um preparo constante para tal. Não necessariamente no que diz respeito a aceitação, mas sim, no estar consciente de que mais cedo ou mais tarde somos atingidos por surpresas nem sempre desejáveis.
Recentemente foi noticiado um acidente de proporções inenarráveis. A morte de algumas pessoas, entre elas o candidato a presidente da república, Eduardo Campos.
Uma família que se desestrutura. Amigos que perdem um grande companheiro. Uma sociedade que se comove e chora sua partida.
Surge a pergunta que não quer calar, fatalidade ou não? Acidente natural ou provocado? E os mistérios da caixa preta?
Se lembrarmos das dúvidas que pairam sobre Getúlio Vargas, Juscelino Kubitscheck, Tancredo Neves, Ulisses Guimarães, entre outros, é compreensível que nos façamos tal indagação.
Os bastidores da politica são podres e corruptos. Se o que vemos já é uma nojeira, imagina o que não vemos.
Propinas, acordos, conchavos e porque não encomendas de desaparecimentos convenientes?
Pelo sim ou pelo não, é importante tal reflexão num país onde já se assistiu e se assiste a tantas atrocidades.
Não duvidemos que inclusive uma morte pode ser tranquila e necessária para certos elementos, parte de uma cambada de atoas que não admitem largar as mordomias das quais desfrutam e nunca as tinham visto antes.
Alguns até já mataram, por que não o fariam de novo?
Serve o pensar. Não podemos acusar ninguém, mas desconfiar de todos, sem dúvidas.