Vinícius Fendrich
Psicólogo
Educador
Em alguns momentos da vida é preciso que nos perguntemos, é necessário ou não?
Como perdemos tempo com bobagens e como permitimos que situações especiais sejam desperdiçadas. Não nos damos conta disso. São valores completamente invertidos em dadas circunstâncias.
Sofremos antes, durante e depois.
Antes, por acharmos que algo poderá nos afetar. Por fantasmas mentais. Porque acreditamos que não vai dar certo. Não vai funcionar. Não vai surtir o efeito desejado. É a famosa preocupação. É o pré ocupar-se. O ocupar-se inutilmente por antecedência. Pois se terá que se ocupar, que o seja na hora certa.
Durante, por insegurança. O medo de errar. Achar que é perfeito. Sem defeitos e melhor que todos. O exemplo. O número um. Quando o importante é fazer e dar o melhor de si. O meu melhor é diferente do melhor do outro.
Depois, pelo cansaço. A energia investida foi tanta que o desgaste não permite que se aproveite os frutos advindos de uma conquista. A pessoa está exaurida e não vê brilho no que de grandioso alcançou após tanto esforço.
Sendo assim, façamos cada coisa dentro de seu tempo. Sejamos cautelosos, nem demais, nem de menos. Caminhar sem parar e sem correr. Por vezes, sentar e descansar. Outras, acelerar o passo. Pense que a vida é como um rio, ele corre normalmente, não adianta apressá-lo. Possui suas correntes, suas curvas, seus caminhos. Assim somos nós.
Quando secos, falta conteúdo.
Quando cheios, invadimos.
Quando naturais, somos verdadeiros. Damos e recebemos com equilíbrio.