Metade

Terça, 08 de julho de 2014

Chegamos na metade do ano. Onde ficou o tempo que passou? É rápido demais. A contabilização parece cada vez mais complicada. Planos. Ideias. Metas. E tudo passa num piscar de olhos.

Sabemos que são reflexos de uma vida agitada e cheia de desafios. Porem é fundamental mantermos o nosso foco em não se desviar de valores importantes como família, amigos, sociedade produtiva, relacionamentos, trabalho coletivo e espiritualidade com vistas a um preparo interior em condições de bons vínculos exteriores.

Somos caminhantes de um caminho só. Vamos a um único lugar e o destino é o mesmo para todos. O trajeto é que difere e pode tornar as coisas mais ou menos difíceis, conforme nosso empenho no percurso.

A fragilidade do relógio natural que nos cadencia é inevitável. Podemos lutar, brigar, correr. Fazer compras e vender. Bens e dinheiro. Viagens. Plásticas. Mas o tempo corre conosco ou até além, como quem nos alerta no sentido do propor um aproveitamento com lógica e estrutura delineados e redelineados.

É só assim que o mesmo espaço, nem além, nem aquem, será munido de qualidade.

E a riqueza está aí. Gastando bem a moeda dos dias. Do existir. Do respirar. Do poder assistir os espetáculos chamados dia e noite. Do estar inserido nos milagres de Deus.

Pensemos até onde vale a pena o gasto de tempo bem ou mal direcionado. O tempo é o mesmo, o que muda é o aproveitamento que fazemos dele.

A nossa ida para outra esfera é indiscutível. Vale a lembrança que deixamos no coração dos que ficam e o registro de positivas ações concretizadas.