Vinícius Fendrich
Psicólogo
Educador
E novembro terminou. Chegamos ao fim de mais um mês. Passou o ano. A virada está próxima. O reinício bate à nossa porta.
É hora de trabalharmos as finalizações. Tudo precisa ser terminado. Encerrado. Guardado. Arquivado. Engavetado. Será? Não necessariamente tudo. Mas grande parte de projetos que nos acompanharam ao longo do caminho.
É importante que neste momento uma atenção especial seja dada ao tentar completar o que está em andamento e possui, dentro do ano, começo, meio e fim.
Evidente que muitas coisas não funcionam assim. A fluência é diária e independe de ano velho ou ano novo. Mas o fator emocional por detrás do arrumar a casa para reiniciar de “pé direito”, é saudável e obriga-nos de certa forma a promover a circulação de energias.
Se o ano passa rápido, se o mês voa, dezembro é um piscar de olhos. Advento. Correria para organização de festas. Natal. Ano Novo. Foi...
E tudo começa em seguida, sem dúvida, com velocidade ainda maior.
Sejamos objetivos. Devemos elencar prioridades. Enfileirar providências. Dar cabo do possível. Engatilhar o intermediário. Preparar terreno para complexidades que nos acompanharão por longo tempo.
O importante é a sintonia com os ares da estação. Chegou dezembro. Chegou o clima de nostalgia. Época de sentimentos aflorarem, presentes carinhosos, saudades, lembranças.
Férias. Descanso. Um certo lastro para diversões, comidas, bebidas e um pouco de peso indesejado.
Mas principalmente um contato diferenciado com Deus. Razão das datas. Das essências. Das verdades maiores.
Que a entrada de dezembro nos proporcione términos e recomeços. Partidas e chegadas. Idas e vindas.
Aproveitemos este momento ímpar para com o que vem do coração, equacionarmos as provisões necessárias para a travessia. Aquela que nos levará, em alguns dias, tal como ponte, para um novo ano e novas oportunidades, neste imenso mosaico chamado universo.