Vinícius Fendrich
Psicólogo
Educador
Quando se aproxima um final de ano, muitas são as reflexões e os questionamentos que nos pedem análise. Por vezes até, reordenamento.
Temos que utilizar uma balança simbólica, devidamente aferida, com um fiél certeiro. Vale a pena? O que fiz, faço e farei, está pautado em dinâmicas proveitosas e engrandecedoras? Ou ponderamos tais pressupostos, ou caminhamos na escuridão, em se tratando do projeto de metas e objetivos impregnados de positividade.
Fazer o melhor. Buscar o bem. Querer o crescimento da coletividade. Eis atitudes que nos elevam e podem auxiliar os demais.
Nunca devemos deixar de lembrar que vivemos com a lei da atração. O que desejo, quero, busco, também é o que voltará na mesma medida para minha pessoa.
Fazer o mal. Empenhar-se em prejudicar. Estar sempre com ódio, raiva, ciúmes, inveja e ressentimento. Dedicar-se a problematizar. Sentir prazer com a dor alheia. Tudo isso, sem dúvida, retorna ao protagonista com força total.
Existem pessoas tão más, ruins, povoadas por espíritos de porcos, cheias de desestruturações e perversidades, que não se dão conta do quanto chegam a ser ridículas aos olhos dos outros, não conformados com tamanha bestialidade.
Há os que além de tudo não conseguem conviver com certas concessões, frutos de cargos, salários e posições transitórias. São casos lastimáveis. É aquele que nunca come mel e quando come se lambuza. É o “zé ninguém”, por detrás de uma “posiçãozinha”, “cantando de galo” em “terreiro” que nem é seu. Merecedores de pena. Quem sabe um dia se transformem em gente decente.
Seja como for não podemos perder o foco, o alvo, o centro. Devemos sim, refletir sobre o uso de nosso tempo. A sequência de nossos dias. A evolução. A busca da plenitude.
Perguntar a si mesmo o que vale e não a pena. Proceder a limpeza interior. Eliminar toxinas psíquicas. Acumular harmonia, equilíbrio, esperança, fé e amor.
Que ao longo do trajeto possamos nos orgulhar de uma sadia construção pessoal. Uma contribuição expressiva para a sociedade. O empenho constante na busca de conciliação, entendimento e preservação de relacionamentos afetuosos.