Vinícius Fendrich
Psicólogo
Educador
A frenética correria de nossos dias consegue imprimir em pessoas vulneráveis, ritmos totalmente inadequados de vida, quando em se tratando de escala de valores.
Sei que lutar pela sobrevivência é fundamental. Da humanidade está cada vez se exigindo montantes maiores de consumo, competição e egoísmo.
Um exemplo clássico de inviabilidade para relacionamentos, quando em exagero, são as tecnologias.
Conquistas fantásticas e indispensáveis para os tempos modernos, porém responsáveis por verdadeiras alienações mentais, quando nos deparamos com estúpidos seres absortos em dispositivos virtuais.
Fazem dos infindos computadores, gigantescas redes sociais, diversidade incontável de celulares e afins, objetos de idolatria e se duvidar, com importância superior ao comer e dormir.
Não existe algo tão desagradável quanto estarmos num ambiente onde os seres não falam, não olham, não reagem. Apenas teclam e como retardados entendem erroneamente que o longe tornou-se mais importante e atraente que o próximo.
Sendo assim, volto ao ponto inicial. É preciso não esquecer das importantes questões determinantes para que a engrenagem da troca de energias positivas possa funcionar.
Bens materiais. Propriedades. Carros. Dinheiro. Cargos. Posição social. Tudo deve seguir a regra do bom senso. Que isso não nos torne cretinos a ponto de deixamos de lado momentos de grande carga efetiva como uma boa conversa, um banho de rio, uma caminhada por entre árvores verdes e frondosas. Um abraço, um beijo, um cumprimento do dia, do aniversário, do Natal.
Seja lá quem você for. Esteja na posição que estiver. Fazendo não interessa o que. Nunca esqueça que o amor, em seu sentido amplo, é a chave do universo.
Lembre-se que viemos para o mundo livre de amarras. Iremos embora da mesma forma. O que fica, é a boa ou má história escrita por nós.