Vinícius Fendrich
Psicólogo
Educador
Amanhã nossos pensamentos, nosso coração e nossas orações, voltam-se aos que aqui não estão conosco.
Hoje comemoramos o dia de todos os Santos, podendo e devendo nos reportar a qualquer um deles. É dia de fortalecer a busca de proteção e iluminação superior. É fundamental agradecer e pedir. Pois a fragilidade do ser humano requer cuidados alem dos simples mortais.
O dia das almas, sábado neste ano, fala por si só de lembranças, recordações e saudade. Mas sopra também esperança, amor e fé. Tudo que vivemos e aprendemos com nossos mortos pode ser, de maneira enfática, reavaliado nesta oportunidade. São os nossos entes queridos que se fazem diferentemente presentes.
Ir ao cemitério, local de paz. Acender velas, presença de importante luz. Levar flores, símbolo de alegria. Cada gesto, cada sorriso, cada lágrima, possui imenso valor.
Os céticos dizem não existir nada lá, exceto pedras e restos apodrecidos. Mas esquecem de que ali foi o último contato que tivemos com grandes personagens de nossa existência. São pais, filhos, pares, parentes, amigos e toda sorte de histórias finalizadas terrenamente em campo santo.
Pois se nos túmulos encenaram-se tão fortes despedidas, tratam-se de marcos simbólicos onde podemos, enquanto vivos, ainda homenagear nossos tão lembrados mortos para este mundo e vivos para um mundo, em nome de nossa fé, melhor.
Uma coisa é certa, para quem crê, toda forma de manifestação carinhosa para os que se foram é digna e reconfortante. E tenho certeza de que os mesmos recebem de alguma maneira nossa energia. E energia maior nos dão em troca.
Não tenho dúvidas de que eles estão bem próximos, muito mais do que possamos imaginar.