Vinícius Fendrich
Psicólogo
Educador
Comentários de todos os lados surgem quando ocorre a famosa troca de horário no Brasil. A adaptação ao novo ritmo muda muito conforme a estrutura da pessoa. Temos desde os dispostos e satisfeitos, até os que se arrastam reclamando de sono e cansaço.
É questão de fuso horário. Nosso organismo, o relógio biológico, está acostumado com o clarear e o escurecer. Ficamos condicionados e dependemos de fenômenos naturais que nos orientam para atividades ou descanso.
A troca se dá por questões voltadas a propícia estação do ano, com dias mais longos. Como por economia de energia, menos consumo de reservas elétricas.
No quesito aproveitamento, vale o fator contribuição com a natureza. Menos artificialidade e mais saúde. No quesito economia, pena que o poupado de um lado é roubado triplamente do outro, pela corja de políticos tão conhecida e enojada por nós.
Pelo sim ou pelo não, o interessante é que a mudança de horário nos acena com a chegada do fim de ano. Nos fala de Natal, Ano Novo, férias, viagens, praia e similares.
Pouco a pouco um entusiasmo vai se infiltrando, no sentido de uma contagem regressiva, por vezes anunciadora de festas e por outras denunciadora de estar se esgotando o tempo em nossas vidas. Passa e passa rápido de mais.
O novo horário esta aí. Para quem gosta, aproveite. Para quem não gosta, é preciso adaptação. No mais, que sirva para atividades físicas no final do dia. Caminhadas. Exercícios. Arrumação de pátios, hortas e quintais. Quem sabe até um bate papo na varanda, apreciando o entardecer.
Fazer tudo que nos proporcione extrair o positivo daquilo que se apresenta. E quando menos esperamos, estamos de volta ao horário normal.
E assim a vida segue. Um ciclo, onde de tempos em tempos retornamos ao ponto inicial.
Até que dele sejamos excluídos e postos numa reta chamada de bom caminho, sem volta, conhecido como o outro lado.