Vinícius Fendrich
Psicólogo
Educador
Somos o país da diversidade. A miscigenação aqui existente é um mosaico colorido. Raças, tipos, credos, bandeiras, caminhos, orientações...
Mas algo inquestionável é a religiosidade do povo brasileiro. A fé, a esperança, o acreditar.
Novamente chega ao território o chefe maior da Igreja Católica. Os anseios de todos, mesmo os não pertencentes à referida Igreja, afloram em momentos que, sem dúvida, irão se perpetuar na história.
Papa Francisco, o Papa jovem, o Papa da juventude e para a juventude. Uma honra recebermos aquele que detém o mais sofisticado pronome de tratamento para a ele nos reportarmos: Sua Santidade, o Sumo Pontífice, o Papa.
Em nossa terra que já recebeu visitas memoráveis de tais representantes, o momento é apropriado. Temas fundamentais precisam receber a ótica da religiosidade. A globalização, as ferramentas tecnológicas, a internet, as redes sociais, as mudanças de comportamento, a vida, a morte, caminhos do bem, do mal, política, divórcio, aborto, drogas, sexualidade...Tudo aponta para a necessidade do repensar e rediscutir valores.
O Brasil se ajoelha por entender que estamos hospedando alguém em missão de paz. Que estamos frente ao não para injustiças e corrupção. Que qualquer político brasileiro hoje, na presença do Papa, assemelha-se a pó.
Que Francisco, trazendo a simplicidade e o bom senso de seu inspirador, São Francisco de Assis, meu santo de devoção, possa lançar simbólicas labaredas com os dons do Espírito Santo, sobre a nação.
Que todos, ao término de sua passagem, tenhamos nos tornado pessoas melhores e com propósitos baseados no bem comum.
Que a energia de figura tão carismática toque o coração de alguns governantes para que, pelo menos iniciem um processo de humanização num meio tão desacreditado.
Que todo brasileiro receba, por mérito de suas lutas, as graças do Santo Padre o Papa.
Que assim seja. E assim será!