Vinícius Fendrich
Psicólogo
Educador
Como é bom e importante o convívio com amigos.
Incrível que alguns estão ao nosso lado sempre e só os valorizamos verdadeiramente quando por algum tempo tiveram de se afastar.
Outros estão longe e moram em nosso coração. Lembramos deles com carinho e quando ligamos, ou algum contato é mantido pelas tecnologias disponíveis, parece que estávamos juntos agorinha.
E o reencontro. O abraço quebra costela. O beijo carinhoso na face. Que delícia rever pessoas. Conversar. Rir. Recordar.
A amizade é uma forma de amor, porém mais elaborada. O amor cobra e exige posturas. A amizade não. Ela solta e acredita no retorno amarrado por laços de espírito.
Um amigo íntimo é alguém a quem nos prendemos por conhecer a liberdade. São diferenças que não afastam a força das semelhanças. É um mistério indecifrável.
Os tipos de amizades são muitos. Temos os próximos, os distantes, os da família, os do trabalho, os das confidências, os das aventuras, os do sofrimento, os das horas festivas, das horas difíceis...
O importante é tê-los e preservá-los.
Não é fácil. É preciso moldagem, pois existem desgastes e atritos. Tudo é contornado pelo diálogo, pelo carinho, pelo perdão e pelo gostar sem ter que explicar por que.
Quando dizem que uma amizade terminou, isto é um erro inadmissível. Se terminou, é certo que nunca existiu. Ou houveram equívocos comprometedores, ou interesses camuflados, ou fatores que escondiam a realidade do não envolvimento saudável e digno de conservação.
Duas coisas podem liquidar uma relação, de amizade ou seja ela qual for: a mentira e a ingratidão. Receita ideal para ceifar qualquer possibilidade de aceitação.
No mais, amigos são combustíveis para a vida. Investir neles é regra. Eles nos mantém psiquicamente e espiritualmente bem com os outros e principalmente com o próprio eu.