Vinícius Fendrich
Psicólogo
Educador
É preciso não perder
Muito fácil hoje perder toda a pontuação que temos numa escala de valores, em função do mundo conturbado e tomado por injustiças em que vivemos.
Assistimos a um festival de impunidades que vão desde crimes bárbaros, até a roubalheira de nojentos políticos. Isso desestabiliza o ser humano. Revolta-o. Leva-o a querer alguma forma de punição ao agressor da paz e da harmonia.
É preciso manter fé, esperança e muita confiança em si mesmo. Assim a vida se torna leve, gostosa e aprazível.
Não podemos deixar de olhar com mais atenção os acontecimentos. A escravidão da competitividade está tornando o homem bruto e isento de sentimento fraterno.
Por isso pare, reflita, olhe. Existem elementos que não abandonam sua beleza, nem envoltos em tanta insensibilidade.
Procure repensar a infinidade do oceano. A vida marinha. O barulho das ondas do mar ou de um córrego cristalino. A chuva. O sol. A brisa. A neblina. O Vento. O perfume das flores. O cantar dos pássaros. O brincar de uma criança. Natureza a perder de vista. Pessoas encantadoras. Tudo precisa ser dimensionado, equacionado, filtrado e protocolado como documento maior em nossos dias.
Viver tornou-se um exercício artístico. E ninguém deve perder a riqueza advinda disso. De darmos risada de nós mesmos. De chorarmos muito frente a uma emoção. De abraçarmos. Beijarmos. Amarmos. De considerarmos tudo um degrau no aprendizado. De até a morte transformar-se numa aliada. Não há fórmula que substitua a tranqüilidade e o bem estar originados daí.
Viver é um desafio. Uma tarefa a ser cumprida em etapas, todos os dias. Nós escrevemos as páginas de uma historia interessante, digna, respeitada, ou não. Nós somos os protagonistas. Nós somos os principais responsáveis.
Viva bem. Viva com garra. Invista energia. Acredite. Seja você, não aceite nada que altere as rotas da bondade, da retidão e de Deus.
Se assim o for, assim será. E haverá sempre um maior beneficiado, você.