Vinícius Fendrich
Psicólogo
Educador
Aconteça o que acontecer, não importa, o positivo deve prevalecer sobre o negativo.
Parece regra simples e corriqueira, com uma lógica visível, mas não é assim na prática. Os homens conseguem dificultar o trivial e complicar aquilo que é o óbvio.
Estamos num círculo vicioso em que a competitividade está sempre ditando ordens. As pessoas querem mais, querem ser maiores, querem poder, querem prevalecimento e por aí vai.
Se não fixarmos nosso olhar num objetivo com ternura em doses equilibradas e não nos empenharmos para que prevaleça o senso de justiça, facilmente sucumbiremos às tentações do material, mundano e inútil para as questões da alma.
Fazer o mal para o outro nos acarreta um mal maior, a saber, a impregnação de toda uma carga energética, provocando efeitos e radiações nocivas ao corpo e à mente.
Fazer o bem, ao contrário, nos dá a sensação de leveza. Permite-nos transitar entre a paz e a harmonia, típicas da consciência tranquila.
Ninguém pode ser feliz sem que esteja em meio à felicidade. É dividindo tais sensações que nos nutrimos de componentes necessários para as lutas diárias, sejam elas quais forem.
Por isso, não escolhamos o momento, a cena, o contexto. Quem, de onde, como, por quê. O que se espera e é preciso, se reporta ao amor, ao afeto, carinho e compreensão.
Se assim pautarmos nossa existência, não filtrando para quem façamos o melhor, seremos, pela lei da causa e efeito, muito além beneficiados. E colheremos ricos frutos advindos de prudente e sensível cultivo.
Não importa a direção. O que importa é a caminhada, sedimentada na verdade, esperança e fé. O resultado é, sem dúvida, grande preparo interior para essa vida e a que ainda está por vir...