Vinícius Fendrich
Psicólogo
Educador
O que pensar do momento atual? Será que é preciso mais para que percebamos o caos em que se encontra nosso mundo? A tendência é um rumo provido de reordenamento ou estamos vivendo o apocalipse? Os tão temidos “sinais dos tempos”?
Guerras no Oriente Médio. Conflitos com derramamento de sangue em nome de Deus. Economias fortes enfraquecendo e emergentes crescendo desordenadamente. Está sendo comum dotar de asas quem não sabe voar e cortar as asas de exímios pássaros consagrados. O papa renunciando. A globalização escravizando. Os meios de multimídia levando pessoas do céu ao inferno. Doenças novas surgindo e antigas sem solução. Políticas sórdidas nos revoltando e desanimando, a ponto de perdermos nossas forças.
E mais. E sempre mais. E não termina. E não terminará. A probabilidade é evoluir e permanecer o descontrole.
Devemos nos preocupar? Sim e não.
Não se levarmos em conta que as dores de parto do planeta são o resultado de ações irresponsáveis coletivas. Não devemos e não podemos alimentar sentimentos de culpa por atrocidades que jamais cometeríamos ou aceitaríamos.
Sim quando precisamos entender que nossa parcela de colaboração deve continuar sendo dada - e da melhor forma. Cada um contribuindo com o todo. O todo se estruturando e respondendo positivamente. Não podemos permitir que valores, sonhos, metas, objetivos e crenças se percam por insistência de forças contrárias.
O universo está sendo maltratado. Mesmo assim tenta nos dar o que pode e por vezes furiosamente reage em defesa de suas riquezas. Está doente em inúmeros aspectos. Pede e precisa de tratamento. Certas vezes o tem, em outras não. Pelo contrário, o agridem ainda além.
Paremos para refletir. Até onde tudo isso encontrará sustentabilidade? Na dúvida, nos preocupemos, sim. Mas façamos diuturnamente e incansavelmente nossa parte e certamente nas horas difíceis nossa boa parte garantida estará.
É o que podemos enquanto sujeitos sós, lembrando que a união desses sujeitos adquire estrondosa força. A ponto de remover, como se diz, montanhas...