Vinícius Fendrich
Psicólogo
Educador
Pergunta inquietante que nos fazemos em meio de ano. Já foi? É interessante e assustador, mas metade do ano ficou para trás. Por vezes não sabemos onde e por que tão ligeiro.
Eis aí um motivo para refletirmos melhor sobre aproveitamento do tempo. Evidente que cada um possui suas formas de definir o que é melhor, ou não no sentido de usufruir.
Seria largar tudo e aproveitar só o que há de bom e prazeroso? Seria acumular provisões para tê-las num futuro incerto? Seria construir uma obra para orgulho de gerações futuras? É o material? É o espiritual? É o bem estar? É o quê?
Quando jovens, temos vontade e tempo, nos faltando o dinheiro. Quando adultos maduros, temos dinheiro e vontade, nos faltando tempo. Quando velhos, temos dinheiro e tempo, nos faltando vontade. Triste dinâmica do viver.
É preciso parar, analisar e encontrar a fórmula equilibrada. Ela exige bom senso e a consciência de que tudo posso, mas nem tudo me convêm.
Família é o início de um processo harmonioso. Estudo, trabalho, lazer e afeto. É caminho sem possibilidades de erro.
Uma família nos incute valores éticos e morais. O estudo aguça nossa capacidade de raciocínio. O trabalho nos torna úteis e proveitosos. O lazer nos dá leveza e ares renovados para o enfrentamento de dias nem sempre fáceis. O afeto nos mantém na troca justa de energias positivas.
Saúde física, dar atenção ao corpo e ao que dele se faz. Saúde psicológica, com bons nutrientes alimentando o aparelho mental. Saúde espiritual, Deus no coração para que se possa amar e ser amado.
Estruturas saudáveis e balanceadas eclodem então. Optar pelo erro, vício e males tantos já apontam diferentes referências.
Sem maiores segredos. Viver. Viver bem. Viver na paz. Com tudo, com todos e consigo. É preciso. É a solução. É o andar pré-destinado.
Partamos daí se quisermos aproveitar com qualidade aquilo que passa tão rápido em nossos dias, a saber, os próprios dias...