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Vinícius Fendrich

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Vinícius Fendrich

Psicólogo

Educador


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Convivência

Segunda, 23 de julho de 2012

Conviver é a arte de bem relacionar-se com o próximo e, por que não dizer, consigo mesmo.

Uma vida em sociedade é o combustível para que engrenagens possam funcionar, fazendo com que união de esforços leve o homem a conquistas cada vez maiores e melhores.

Mas evidente que no processo nem tudo são flores. Temos toda uma gama de pessoas desadaptadas e vivendo à margem daquilo que consideramos o mínimo necessário para nutrir patamares de dignidade e respeito.

Viver em paz com o outro nos traz uma leveza interior maior ainda. Viver em paz com o eu próprio aponta desafios internos a serem avaliados e gerenciados sempre. Viver em paz com família, trabalho, estudo, eventos, política, igreja, enfim. Apresenta-se então como mola propulsora do sucesso o equilíbrio, bom senso e respeito aos princípios individuais e de direito.

Difícil é o estender à mão ao próximo distante. Discursos rebuscados falam de ajuda humanitária. Práticas exige maior desprendimento.

O que fazer com o pedinte de rua? Com o que dorme na calçada? E aquele que se alimenta de restos em latas de lixo? Sujo, fedorento e repudiante. Fora isso, o alcoólatra? O viciado em drogas pesadas? A prostituta? O ladrão? O assassino? Os especiais? Os deficientes físicos? Os soropositivos?

Pare e pense. As coisas são interessantes e previsíveis enquanto nos reportamos à “normalidade”. Quando se lança olhar sobre “anormalidade” a postura tende a ser outra, por parte da maioria.

Medo, receio, distanciamento. Por quê? Pelo despreparo que temos para com a fragilidade do homem. Tais seres mostram, em espelho, o que pode acontecer com qualquer um de nós.

Portanto, mudemos de conduta. Ninguém precisa sair por aí fazendo às vezes de bom samaritano. Mas se uma parcela ínfima for levada em prol de melhores condições, já temos uma gota no oceano.

De que forma? Um exame apurado de consciência. Será que não tenho muito, para não dar um pouco? Será que as raízes de meus preconceitos não precisam ser podadas? Será que meu egoísmo não está invasivo demais?

Execute. Mexa-se. Aja. O pouco que você viabilizar, seja num hospital, uma delegacia, presídio, na rua, será muito para quem está em desespero.

Não confunda. Dar e fazer disso propaganda. Dar coisas somente. Dar dinheiro depositado em conta. Importante, porém para bem fazer, faça no anonimato e vá além, dê uma palavra, atenção, escute e um pouco de afeto.

Não custa. Claro que custa. E muito. Seja corajoso. E o principal beneficiado? Sem dúvida, você.



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