Suor e lágrimas

Foi comemorado o Dia do Trabalhador. A importância da data é inquestionável. São os provedores da riqueza que move o país.

De que adiantam grandes inteligências, mentes iluminadas, administradores em potencial, matemática calculando lucros, se não tivermos a execução prática de toda gama teórica existente?

É a “mão na massa”, não importa o nível, que aciona e move a engrenagem da produção e sustentabilidade.

A preocupação maior, hoje, é com uma logística que permita um equilíbrio entre fazer, usar, preservar e repor o que é indispensável ao homem e sua sobrevivência.

Somos um Brasil promissor, apesar de tantos ventos contrários. Enfrentamos tempestades ocasionadas principalmente pela globalização, pela crise mundial e pelos desgovernos oriundos de uma política equivocada, num território contaminado pela inescrupulosidade de políticos que conseguem colocar toda classe numa vala comum. Lá estão, tantos por merecimento e outros por sofrerem os abalos das consequências.

O fruto do trabalho é o orgulho daquele que, dia a dia, busca seu sustento. É difícil prever o futuro num mundo tão conturbado. Por isso, tal qual formigas trabalhadoras estamos diuturnamente contabilizando provisões.

Sabemos que o trabalho enobrece. É a mola propulsora não só da economia, mas a motivação para nos sentirmos úteis e benéficos à comunidade.

Parabéns a todos os que, dignamente, por merecimento, ganham o pão nossa de cada dia.

Por conta da luta e das boas causas, fica o suor.

Por conta dos políticos, que recebem fortunas “roubadas” do sofrido povo, ficam as lágrimas. Não sabem, na sua maioria, o que é o trabalho, a dificuldade e a incerteza. Egoístas que só sabem de si e de seus propósitos literalmente podres.

E mais, nunca aceitarão a verdade. A de que são, na sua roupagem de palhaços, motivo de vergonha, de deboche e nojo por parte do trabalhador honesto.