Dr. José Kormann (Histórias da História)
Historiador
É, aí pode vir de tudo
Pode vir: história = fato sem maior valor; História = ciência; estória = invencionices; lenda = realidade com imaginação; Ciência = tudo provado; Política = pura teoria administrativa.
As grandes construções megalíticas
São as pirâmides, os megálitos, os dólmens, os menires, os cromlechs, os stonehenge, etc. etc. Ou seja, as grandes construções feitas com enormes blocos de pedras. Isso, aos olhares de hoje, parece completamente impossível de ser feito com os recursos daquela época, 7000 a 5000 anos a.C. O pesquisador Marc Orens diz que não foi difícil naquela época. Para ele foram necessárias apenas quatro coisas; isto é: 1 – Firme crença na necessidade de que isso tinha que ser feito; 2 – Real e concreta vontade de fazer; 3 – Disposição de meios, como pedras, pessoas, animais, etc. 4 – o tempo necessário. É, a dúvida é a pior inimiga; a vontade é a rainha das ações; os meios são a possibilidade; e o tempo é a oportunidade que a História nos dá.
O lindo menino com a imagem
Na Igreja Católica de Oxford foi visto uma mãe em cujo rosto reluzia muita alegria e felicidade com um bem educado menino ao colo que em suas mãos segurava uma imagem de Nossa Senhora. Ao sair, esta criança foi acarinhada por algumas pessoas e perguntada à mãe o porquê dessa imagem e ela muito feliz respondeu dizendo que esta imagem é dele e ele nunca a quer soltar e a mãe, toda feliz e sorrindo, acrescentou dizendo que enquanto uns gostam de monstrinhos ele gosta da Mãe de Jesus. Sim, hoje vivemos num mundo em que se cultuam as feiuras, os monstros, as bruxas e todas as incoerências dos ilogismos que nos levam ao mundo antiético no qual vivemos e nele decaem todos os valores morais e causam a grande Crise.
Queda de Roma: epicurismo e estoicismo
Roma venceu o mundo e depois caiu de podre. O poeta Juvenal, daquela época, disse que “Conquistamos o mundo, o mundo nos deu suas riquezas, as riquezas nos deram os vícios e os vícios causaram-nos a morte”. Diante dessa lenta agonia de morte surgiram ali duas filosofias para justificar a vida errada naquele momento: o epicurismo que visa buscar sempre o máximo prazer e pelo maior tempo possível; e o estoicismo que visa buscar o máximo bem estar com o mínimo esforço e diante desse ideal não ter pena de minguem, nem de si próprio quando tudo der errado. Veja os tempos atuais, especialmente o Brasil e países similares, onde se quer só prazer mesmo que encurte a vida, ou tudo para si, sem ter pena de ninguém. É o dia de hoje.
Cada medalha custou R$ 5.000,00
Já faz alguns anos que uma prefeitura conquistou cinco medalhas de ouro numa determinada modalidade atlética. O responsável pelo setor esportivo comentou, em particular com alguns amigos: Cada medalha custou para os cofres públicos 5.000,00 reais. Só isso, no total, naquele tempo, custou 25.000,00 reais. São medalhas e mais medalhas para um esporte elitizado do qual a maioria da população não tem participação construtiva, talvez até pode tê-la de modo visual, auditiva ou familiar, mas no mais muito pouco ou quase nada. É dinheiro do povo que tão pouco ao povo volta. Devem os municípios, os estados e o Brasil repensar muito e muito bem para onde vai o dinheiro do povo. Dinheiro há, e muito, mas para onde vai? O que faz?
Cadê a Reforma, cadê os Estados Unidos
Muitos dizem que se deveria fechar o Congresso Nacional, fazer uma profunda e bem significativa Reforma Política com igualdade de deputados federais por estado, e em número bem menor, e fechar completamente o Senado Federal. Outras já dizem que a solução seria deixar o Senado tal qual aí está e fechar a Câmara dos Deputados e tantas e tantas outras coisas mais. Boas até. Mas quem faria isso? Não há líder político no Brasil atual e nem partido político com tal crédito. As forças armadas estão sucateadas, a Igreja que era uma potência no Brasil já não mais o é. Quem para tal fazer? Não há esperança. A potência norte americana vai olhar o Brasil afundar toda América do Sul ou vai de novo sustentar o repuxe? Outro 1964?