Dr. José Kormann (Histórias da História)
Historiador
Governadores da Nova República
Esperidião Amin, de 1983 a 1986; Pedro Ivo, de 1986 a 1989 e por falecimento deste, assumiu Cacildo Maldaner, de 1989 a 1990; Wilson Kleinubing, de 1990 a 1994; Paulo Afonso, de 1994 a 1998; Esperidião Amin, de 1999 a 2003; Luiz Henrique, de 2003 a 2006; reeleito Luiz Henrique, de 2007 a 2010; e por renúncia deste para concorrer ao Senado Federal, assumiu Leonel Pavan, de 2010 a 2011; Raimundo Colombo, de 2011 a 2014, quando foi reeleito para mais um mandato. Foi neste período, também chamado de Segunda República populista, que, após o Governo Militar, os cargos eletivos, para todos os níveis, passaram a ser preenchidos via eleições diretas, ou seja, o povo sem intermediários por eleições escolhe seus representantes.
Crítica 1: Santa Catarina não existe
O fecundo escritor catarinense Celestino Sachet em várias conferências plenas de viperinas e sábias críticas construtivas chegou dizer que Santa Catarina não existe. O catarinense torce por times de outros estados, aplaude cantores de fora e esquece os seus, chama o pinheiro araucária de pinheiro do Paraná e deu a fama da erva mate ao mesmo Estado, não tem um estilo genuíno de música, aplaude a dita “heroína dos dois mundos”, Anita Garibaldi, que lutou contra os catarinenses, geralmente ao dizer seu gentílico fala o do município e não o estadual, numas regiões é o paulista cansado que não chegou ao Rio Grande e noutras, é o gaúcho cansado que não chegou ao Paraná, ou são italianos, alemães e poloneses com sua cultura.
Crítica 2: eis o Hino mais errado
Após a proclamação da República tentaram introduzir um novo hino nacional, mas preferiram ficar com o hino da Monarquia, o Hino Nacional atual. O atual Hino de Santa Catarina foi um dos concorrentes para ser o hino nacional, mas ficou Hino de Santa Catarina. É um Hino que fala do Brasil e nada, especificamente, de Santa Catarina. É só verificar: “...terras gigantes da cruz.” é a Terra de Santa Cruz, o Brasil; “...da Pátria gigante...” o Hino Nacional fala várias vezes da grandeza do Brasil; “...Levanta-se uma Nação.” Que Nação é essa? O Brasil, na certa. “...trono esmagou.” É o Brasil que o Trono esmagou e não Santa Catarina. E ainda fala da “grande Nação”, o Brasil, sem dúvida. É um Hino que não atrai. Não é nosso. Quem o canta?!
Crítica 3: eis a Bandeira da Revolução Francesa
A Bandeira de Santa Catarina muito pouco ou quase nada lembra o Estado de Santa Catarina. A Bandeira da Revolução Francesa era tricolor como a da França ainda é e a de Santa Catarina pode ser considerada bicolor, mas suas três faixas podem bem nos lembrar a tricolor. Contudo o que realmente chama atenção é o barrete frígio, nítido símbolo da Revolução Francesa e que diretamente nada tem haver com nosso Estado. O ramo de café, dizem que lembra o litoral que nunca se destacou na produção de café, se o produzia era para um pobre consumo próprio. Os cachos de trigo representariam a lavoura catarinense. O litoral não o produzia e o planalto só muito parcamente para si mesmo. Pobre simbologia a desta bandeira estadual.
Crítica 4: Capital descentralizada e de nome iníquo
Dois erros sobre a Capital: ela está localizada numa ilha oceânica para seu território estreito e comprido e com um nome que homenageia um assassino de catarinenses, especialmente florianopolitanos sem contar os demais. Quanto à capital deslocada da realidade geofisica basta dizer que para algumas cidades catarinenses a capital do Estado de São Paulo é um pouco mais próxima do que a Capital de seu próprio Estado. Há cidades a quase 900 quilômetros da Capital. Como Santa Catarina é um estado municipalista, quando se fala em transferir a Capital nasce um terrível ciúme de qual município a vai receber. É bobagem e miopia administrativa. Quanto aos assassinatos basta estudar apenas a Anhatomirim.
Santa Catarina
É o menor estado da região sul, mas muito profícuo. Da área de todo Brasil representa apenas 1%. É, segundo o dizer de muitas e importantes pessoas, o jardim do Brasil. Um dos melhores estados para se viver. Muito desenvolvido em todos os setores, mas há o que nele fazer.