Dr. José Kormann (Histórias da História)
Historiador
É, aí vem de tudo
Vem: história = fato sem maior importância; História = ciência; estória = invencionices; lenda = realidade, mais imaginação; Ciência = tudo provado; Política = teoria e prática administrativa.
Dois casos psicológicos: a onça e a água milagrosa
Um menino de 12 anos ia a pé até Joinville para buscar um remédio para seu avô que morava em São Bento. Até Joinville havia apenas uma picada aberta por entre a mata. Uma onça pulou na frente dele. A única coisa que possuía era um guarda-chuva. Apontou para a onça e abriu-o rapidamente. Ela urrou assustada e fugiu. Outro foi o caso de um doente que era levado em maca para Joinville. O doente gritava de dor. Mandou que parassem. Queria morrer ali mesmo. Um dos carregadores tinha consigo uma garrafinha. Encheu-a de água e disse que era um remédio especial que havia trazido para qualquer emergência. O doente bebeu tudo. Ficou completamente curado. Voltou a pé, cantando alegremente e assim viveu por muitos anos.
Não acredita? Então estude Geologia
Toda América estava coberta por águas oceânicas. Depois, a Bacia Amazônica foi um mar e o Rio Amazonas corria para o Pacífico; no centro da América do Sul também havia um amar cujos restos são o pantanal mato-grossense de hoje; e um grande rio corria do sul para o norte alimentando, entre outros rios, esse mar; o sul do Brasil foi um grande deserto, mas o grande rio, qual outro Rio Nilo, por ele passava. Hoje a Bacia do Rio da Prata é o desaguadouro desse mar interiorano. Essa Bacia de águas, que agora vão para o sul, surgiu em virtude do levantamento da Serra Geral e da Cordilheira dos Andes que fez a placa tectônica quebrar e o mar desaguar. Os Andes continuam crescendo e Serra Geral também, mas a erosão a corrige.
Os ameríndios e Cristo
Segundo lendas, todos os povos do mundo daquela época perceberam sinais de que o Deus dos deuses se “fez homem e habitou entre nós”. Entre nossos aborígines o mesmo aconteceu. Até já escrevemos algo sobre isso. Dizem que um santo pajé, naquela noite, acordou os índios e lhes mostrou a estrela que no céu se locomovia e ouviram os cantos de “glória a Deus nas alturas”. Depois de trinta e três vezes doze luas o mesmo místico pajé reuniu várias tribos para que juntos, num mesmo sentimento, participarem da morte do mesmo Deus Salvador que por eles derramou o seu sangue e foi quando o Sol, de todo, se escureceu. Outros povos também o notaram e vários deles documentaram o fato, especialmente gregos, egípcios e orientais.
Fritz e Heinz queriam matar o touro
Dizem que alemão é teimoso, mas outros já dizem que teimoso é aquele que teima com alemão. O teimoso também é chamado de cabeçudo ou cabeça-dura. Foi assim que Heinz e Fritz, dois da cabeça bem dura, resolveram matar um touro. Heinz, forçudo, agarrou o touro pelos chifres e pediu que Fritz pegasse o martelo de cinco quilos e batesse, com toda força, na cabeça do touro. E foi o que Fritz fez. Mas o touro nem se mexeu. Deu a segunda vez, ainda com mais força, e nada de o touro sentir qualquer coisa. Após a terceira batida, sempre uma mais forte do que a outra, Heinz, vermelho de raiva, olhou para Fritz e disse: Olha Fritz, eu solto este touro se você mais uma vez me bater na cabeça. Foi D. Gregório quem o falou.
Amar a si próprio
A maior Lei é: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”. Estão nessa Lei suprema três amores que eu dou: a Deus, ao próximo e a mim mesmo. Se olharmos bem, apesar de, na citação, eu aparecer em último lugar, sou, no entanto, o sujeito disso tudo e os outros, Deus e o próximo, são, para mim, o objeto indireto: eu amo a Deus e ao próximo. Sendo que assim sou o primeiro. Como jamais alguém pode dar o que não tem, só poderei amar, se eu mesmo me amar. Assim devo querer o verdadeiro bem para mim mesmo, a felicidade. Não a felicidade passageira, não os falsos prazeres que só trazem desgraças, mas aquilo que, de modo crescente, me faz feliz. É o exemplo que a Santíssima Trindade nos dá.