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José Kormann, Dr. (Histórias da História)


Dr. José Kormann (Histórias da História)

Historiador


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História de Santa Catarina (XII)

Quinta, 09 de julho de 2015

 

Campos de Palmas

Originou-se pela busca de novas frentes pastoris provenientes da região paranaense de Guarapuava; das regiões catarinenses dos campos de Lages, Curitibanos e Campos Novos; e ainda muitos que chegaram dos pampas gaúchos lá do Rio Grande do Sul. Já em 1840 existia na região expressivo número de grandes fazendas que se consideravam paranaenses, outras eram tidas como catarinenses e algumas até mesmo rio-grandenses eram consideradas. Esta região, tão esparsamente povoada, ficou muito abandona do ponto de vista governamental. Cada fazenda quase que só por si se mantinha. Ficando assim, toda esta área , marginalizada no processo de integração foi, ela, o grande estopim no deflagrar a Guerra do Contestado.

 

Chapecó

Esta Colônia Militar de Chapecó fundada por Decreto Imperial de 1859 e definitivamente instalada 1882 pelo militar José Bernardino Bormann, visando a posse brasileira da região contra os interesses da Argentina que desejava para si toda aquela área. Garantiu, assim, o Brasil ali o seu uti possidetis (até onde possuis),ou seja, quem pegou primeiro é dele, ou ainda, onde se fala português é Brasil. Assim o objetivo da fundação de Chapecó foi: ser um posto avançado da soberania nacional e ser a missão povoadora e civilizadora de toda aquela região. Chapecó é uma linda moderna e bem planejada cidade. Tem ares de eficiente e bela capital.

 

Colonização polonesa

Foi uma das mais expressivas imigrações na colonização de Santa Catarina. Em 1869 desembarcou no Brasil o primeiro grupo que foi para Brusque, mas depois se transferiu ao Paraná. Vieram depois muitos outros grupos geralmente integrados a imigrantes de outras nacionalidades. Foi partir de 1889 que o grande fluxo polonês veio ao Brasil, era a chamada febre brasileira em que na Polônia o povo simples até falava de uma ponte que seria construída entre o Brasil e aquele país. Inicialmente os poloneses se localizavam na região sul de Santa Catarina: Urussanga, Tubarão, Mãe Luzia, Araranguá. Depois vieram ao vale do Itajaí e do Itapocu, Joinville, São Bento do Sul, Itaiópolis, etc. Foi uma imigração importantíssima.

 

Grão-Pará e Jaraguá do Sul

Foram duas colonizações que, como também São Bento do Sul, nasceram em terras dotais da Princesa Isabel. A primeira, Grão-Pará, foi fundada em 1882 e já em 1888 foi elevada a município com o nome de Tubarão. A segunda, Jaraguá do Sul, foi fundada em 1876 no vale do Rio Itapocu. Ambas foram povoadas por colonos alemães, italianos e poloneses. De Jaraguá do Sul nasceu em 1897 Corupá. Estas colônias dotais da princesa eram administradas por seu esposo, o Conde d’Eu, Gastão de Orleans, especialmente Jaraguá do Sul onde ele participou diretamente de sua fundação. Era este um plano do Imperador D. Pedro II visando descentralizar a Corte Brasileira e assim solidificar a brasilidade, mas veio a República.

 

Contribuição árabe e grega

A partir de 1870 houve a imigração dos árabes, os turcos árabes, ou os chamados sírio-libaneses. Esta foi a quinta força imigratória em Santa Catarina. Como eles eram ligados ao comércio procuravam situar-se nas cidades portuárias e ao longo das ferrovias. Geralmente mantiveram sua tradição linguística, educacional, religiosa e seus demais costumes. Em 1889 vieram para a Ilha de Santa Catarina os primeiros gregos e já em 1912 era ponderável o número deles residindo na Ilha. Desse grupo descende, entre outros, o governador do Estado, Jorge Lacerda cujo nome grego era Lakerdis, depois abrasileirado para Lacerda. Foi assim que o brasileiro Santa Catarina, tal qual o Brasil como um todo, tornou-se um Estado multi-étnico.

 

Santa Catarina

São 6.727.000 habitantes. Sua extensão é de 95.346 Km2. Contém 295 municípios. É o menor estado da região sul, mas muito profícuo. Da área do Brasil representa apenas 1%.



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