Por que não sou feliz (LIV)

Faça passar pelas três peneiras

Um homem disse a Sócrates: Tenho a contar-te algo importante. E o sábio respondeu: fizeste isto passar pela peneira da VERDADE sabendo que é certo? - Só o ouvi dos outros, respondeu o homem. - Então certamente o fizeste passar pela peneira da BONDADE, ou seja, tens a certeza de que realmente é coisa boa? - Não, não tenho essa certeza. Então o fizeste passar pela peneira da UTILIDADE, sabendo que se trata de algo realmente útil? - Também não. - Vês, disse-lhe o sábio, se aquilo que queres contar-me não é verdadeiro, nem bom e nem útil, então é melhor que o guardes para ti mesmo. É assim que as fofocas acabariam e seríamos mais felizes.

Mamãe de verdade

O menino de apenas dez anos perguntou a sua mãe: - Mamãe, o que você quer que eu seja quando crescer?  A mãe acariciando o filho, perguntou: - Por que, meu filho, você pergunta isso? E o filho: - Mãe, meus colegas de escola falaram que querem ser grande coisa: doutor, presidente, juiz, grande empresário e muitas outras coisas mais; mas eu gostaria de saber o que a mãe espera de mim. A mãe beijou a testa do filho e lhe disse: - De você, filhinho, quero só duas coisas: primeiro, que você seja CORRETO, isto é, que você escolha sempre o caminho do bem; segundo, é que você seja FELIZ e não me interessa que título você vai carregar. Conselho de mãe.

Quando me amei de verdade...

Quando me amei de verdade, eu compreendi que estava certo: eu tinha autoestima. Quando me amei de verdade, eu compreendi que devia ser autêntico e não cópia dos outros. Quando me amei de verdade, eu compreendi que tudo contribui para meu crescimento e isto é meu amadurecimento. Quando eu me amei de verdade, eu compreendi que o mundo é como é não como eu queria que ele fosse; isso é respeito. Quando me amei de verdade, eu me livrei de tudo que não era saudável; tenho amor próprio. Quando me amei de verdade: encontrei meu próprio ritmo, descobri a humildade, vivo um dia de cada vez, uso minha mente de modo correto, sou feliz.

Sê você a diferença

Um escritor caminhava pela praia quando viu um moço que jogava estrelas-do-mar que morriam na areia da praia de volta ao mar para que pudessem viver. – Por que você está fazendo isto? Perguntou-lhe o escritor. E o moço: - A maré está baixa e o sol vem vindo escaldante, todas vão morrer se não as acudirmos. – Mas moço, disse o escritor, há milhares de quilômetros de praias por este mundo e você vai salvar apenas umas poucas; que diferença faz isso? O jovem jogou mais uma nas águas do mar e disse; - Para esta eu fiz diferença. Sim, nós estamos neste mundo para fazer a diferença e temos que fazê-la. É nossa missão única, singular, específica, pessoal.

As ideias governam mundo

Um rei se queixou muito que seus pés doíam quando ele andava pelas estradas, o que ele não queria deixar de fazer, pois gostava de ver o progresso de seu país. Pensou, pensou e pensou. Finalmente mandou que cobrissem todas as ruas com couro. Mas isso custaria a vida de milhares de animais. Seria prejuízo enorme para o reino. Alguém teve uma ideia sensata: ao invés de cobrir as ruas, cobrir somente os pés de quem anda. Estava inventado o calçado e salva a ruína do gado do território real e a felicidade econômica do povo. Todo bem que se faz ajuda a todos e a ninguém faz mal. Faça sempre o bem e estarás ajudando a ti e a todos.

Por que não sou feliz?

Porque sempre ponho a felicidade onde não estou e nunca a coloco onde eu estou. Só é feliz quem põe a felicidade onde ele está e ama o que tem e não o que não tem.