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José Kormann, Dr. (Histórias da História)


Dr. José Kormann (Histórias da História)

Historiador


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Por que não sou feliz (XLVIII)

Quarta, 23 de abril de 2014


Batida de cavalos e o dinheiro na cueca

Primeiros anos do século XX houve, em São Bento, um grande casamento. Um cortejo de carroças e cavaleiros foi do centro ao Salão Linzmeyer de Oxford. Numa galopada o cavalo de Anton Grosskopf bateu no cavalo de Jocob Wotroba que caiu e o  cavaleiro quebrou a nuca e ali mesmo morreu. Wenzel Zierhut e Jorge Zipperer examinaram seus bolsos e entregaram os objetos à viúva. Dia seguinte o Wotroba foi sepultado com a mesma roupa da festa. Depois os herdeiros reclamaram a boa quantia de dinheiro que ele possuía. Então a viúva lembrou-se que ele ficara no bolso da cueca. Ninguém mais quis abrir a sepultura. Sempre pensar bem e em tempo certo.

 

Noiva por fantasma

Kathel Grossl era noiva de José Schreiner. Entre as residências dos dois havia um barranco enorme, sombrio, tristonho e de aspecto lúgubre. Ali morrera, em acidente, um carroceiro. Diziam que ali apareciam fantasmas. Certa noite de luar o noivo foi visitar a noiva. Daquele lugar ele saiu em desabalada corrida gritando que vira ali uma mulher sem cabeça. Apurado o caso, era a noiva que foi devolver uma peneira emprestada e a levava sobre a cabeça. Noite de luar por entre a galharia da mata, a peneira na cabeça e mais a fama fantasmagórica do lugar, criaram a triste aparição. Fantasmas sempre são frutos de mentes psicologicamente excitadas. Sempre sê feliz.

 

Avô rico, filho nobre e neto pobre...

... ou o avô constrói, o filho mantém e o neto destrói. Entre muitos imigrantes é isso que aconteceu. Há até pessoas que, baseadas nesta realidade, afirmam, categoricamente: Cada fortuna não passa da terceira geração. Contudo, a História prova que isso é apenas uma questão educacional. Este dístico lembra aos incautos a dura realidade que pode acontecer às elites que não sabem, ou não querem, cumprir o seu dever social, histórico e cultural. Não merece o que tem quem verdadeiramente não valoriza o que é e nem o que foi. Cada pessoa, especialmente as de mais destaque, tem uma missão a cumprir e se não o faz, entre em decadência completa.

 

Filosofia de boteco: 5 – Ainda escola

Sempre aos goles, entre amigos, se degusta sabedoria. Perguntaram-me e eu não soube responder: Por que alunos diurnos devem usar uniformes e os do período noturno, não. Por que nas escolas não se entra mais em filas e em silêncio? Por que lá não se reza mais e quando, raramente, se o faz é só com as criancinhas? Por que das escolas se tirou as disciplinas Educação Moral e Cívica e Organização Social e Política do Brasil? Tudo o que se concentra, aumenta e o que se superficializa diminui; então por que estudar tanto e tão mal estudado? Por que tantas escolas públicas tão caras e tão mal mantidas? Poder-se-ia comprar vagas nas particulares e fiscalizá-las.

 

Fórmula da felicidade econômica: f = nv / gr

Há tantos que de tanto só pensarem em dinheiro, vivem mal a vida inteira. Ele sempre é o resultado, o fim, o fruto do trabalho e nunca deve ele ser o objetivo final e único. Dinheiro sempre é um ótimo auxiliar na produção de novos meios para a produção de sempre mais. É bom tê-lo muito para se viver bem, mas nunca viver mal com a intenção de obtê-lo muito. Há até uma fórmula de felicidade econômica: f = nv / gr, ou seja, felicidade iguala nível de vida sobre ganho real. Ganho real é o dinheiro que realmente entra em teu bolso pelo qual deve ser equilibrado teu nível de vida. Viva bem nos limites que podes sob pena de viveres mal dentro dos limites que não podes.

 

Por que não sou feliz?

Porque sempre ponho a felicidade onde não estou e nunca a coloco onde eu estou. Só é feliz quem põe a felicidade onde ele está e ama o que tem e não o que não tem.



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