Dr. José Kormann (Histórias da História)
Historiador
Foi fiel e assim venceu a tudo e a todos
O melhor de doze filhos, mas pelos irmãos foi perseguido. Sofreu atentado de morte. Finalmente foi, por eles, vendido como escravo. Foi o melhor dos escravos de seu senhor, mas por calúnias da esposa deste, foi parar na mais horrível das prisões. Lá sofreu terrivelmente, mas foi o melhor dos prisioneiros e sempre procurava, inteligentemente, estar a par de tudo e ajudar a todos. Estar bem informado é uma das boas maneiras de conduzir a vida. Um dia, com toda sabedoria, interpretou os sonhos do rei, sem que antes a ninguém os contasse e foi o que lhe valeu o vice-reinado. O maior absoluto depois do rei. Mais uma vez ajudou a todos, até seus irmãos. Foi feliz.
Globalização: plantas, animais e pessoas
Para ser feliz é necessário que se saiba inteirar-se da realidade existencial e a ela integrar-se sem, contudo, desviar-se das vias corretas e da lógica total. Em todas as regiões há plantas e animais que há poucos anos por lá não existiam. Igualmente com seres humanos o mesmo acontece a tal ponto de antropólogos já falarem que no porvir teremos, planetariamente, uma só raça humana e um só idioma universal. As línguas estão se misturando a tal ponto que já não mais há qual delas seja totalmente pura. É globalização em marcha. Será que estamos preparados para a nova realidade que se aproxima e nela e por ela não cairemos em possíveis desvios? Cuidado.
Tetradimensionalismo
O ser humano é um ser tetradimensional, ou seja, ele é: físico, social, racional e espiritual. Para ele ter saúde completa e perfeita, há quatro estômagos que ele precisa encher: o físico, com alimentos materiais; o social, com boas relações interpessoais em sociedade; o racional, com pensamentos lógicos, coerentes e congruentes; e o espiritual, com as eternas leis transcendentais com as quais se busca a satisfação no absoluto. Basta que um desses estômagos não esteja alimentado, a saúde do ser humano está desequilibrada e a pessoa se torna perigosa a si mesma e aos outros. Eis uma meta pessoal de felicidade e um ótimo plano de governo para os Estados.
Veja o que fala o Eclesiastes
“Não sejas demasiadamente justo e nem te tornes sábio demais: por que destruir-te?” (7:16). “Não sejas demasiadamente ímpio e nem te tornes insensato: para que morrer antes do tempo” (7:17). Isso até me lembra do ditado popular: “Pra velhaco, velhaco e meio”. É a Lei do Equilíbrio. Por que destruir-se querendo ser um sabe-tudo? E por que morrer antes do tempo sendo ímpio, insensato e viciado? “Por certo, melhor é o camponês humilde que serve a Deus, que o filósofo soberbo que, descuidando a sua alma, observa o curso dos astros”(I.C.2). Para ser feliz é preciso ser humilde e procurar o saber que realmente importa para o enriquecimento moral e espiritual.
O dinheiro é teu filho. Cuide dele
Foi de ti que ele nasceu. É por ti que ele deve crescer e se desenvolver; mas a ti que, mais tarde, ele vai sustentar. É de ti, por ti e para ti que ele existe. Ame-o. E de amor que ele precisa. É o amor que ele quer e se amor lhe deres, muito amor vai-te dar. Se não o valorizares, jamais por ele serás valorizado. É tal qual filho que a ti retorna a educação que lhe deste: se boa, retorno bom; se má, retorno mau. Tal qual filho quer a caridosa disciplina. As regras justas, honestas, harmônicas e que lhe dão as boas graças do progresso. É o dinheiro o bom filho. Muito amor é que ele quer. Com amor que vai crescer e prosperar. É teu filho que por ti e por todos teus quer trabalhar.
Por que não sou feliz?
Porque sempre ponho a felicidade onde eu não estou e nunca a coloco onde estou. Só é feliz quem põe a felicidade onde ele está e ama o que tem e não o que ele não tem.