Dr. José Kormann (Histórias da História)
Historiador
Venderam seu cabelo para comprar o violino
A linda menina Arabely Stolz Chapiewsky de apenas oito anos vendeu seu formoso cabelo para comprar um violino que tanto quer aprender a tocar, mas o preço do cabelo não cobriu o valor do instrumento, assim a mãe Denise, também de cabelo muito bonito, vendeu o seu e agora Arabely já está com o seu instrumento e sabe manobrá-lo muito bem tirando lindas musiquetas e, se tiver persistência, certamente será uma violinista de destaque pelo bem de seu ideal que tão bem soube conquistar com a ajuda de sua mãe. Felicidade é isso aí: saber lutar por seu ideal, obter ajuda e treinar a virtude de conseguir sacrificar-se por aquilo que tanto se quer.
Natal Luz
Rio Negrinho, São Bento do Sul e Campo Alegre poderiam se unir como lá no Rio Grande do Sul o fizeram Gramados, Canela e Nova Petrópolis e ganhariam dinheiro como eles lá ganham. Para isso o povo deveria colaborar como lá na serra gaúcha colaboram. Aqui se espera muito do poder público. Se cada um fizesse um pouquinho já seria grande coisa e as prefeituras não fazerem tantos gastos passageiros. E os turistas poderiam visitar três lindas cidades serranas. Dois destaques lindamente extraordinários: a residência de Raul Zipperer em Rio Negrinho, rua da antiga prefeitura e de Darci Treml em São Bento, Rua João Stoeberl. Beleza põe mesa, sim.
A mídia não soube e não sabe aproveitar
Muitas vezes, nós brasileiros, achamos que fazer uma revolução para melhorar as coisas é fazer o quebra-quebra, causar tumulto nas ruas e invasões e destruições de propriedades. Temos dois belos e extraordinários exemplos na História de como se pode conseguir pacificamente fazer verdadeiras e grandes transformações: a independência da Índia por Mahatma Ghandi e a verdadeira revolução na África do Sul por Nelson Mandela. Ambos foram presos, ambos foram incríveis lutadores e ambos conseguiram seus intentos, pacificamente. Não é preciso destruir para depois reconstruir, mas continuar a construir sem destruir. Isso é conquistar felicidade.
Não roubar de Deus e do patrão
Um velhinho contou que, quando jovem, trabalhava na construção de uma estrada por densa mata. Tudo era feito manualmente. Às vezes os operários paravam para conversar, mas um dos operários, que hoje certamente seria chamado de puxa-saco, mas que era muito respeitado pelos demais logo dizia: “Vamos trabalhar para não roubarmos o tempo de Deus e o dinheiro do patrão”. E acrescentou, o velhinho: “O que é corrupção? É toda e qualquer desonestidade que qualquer um comete”. E assim disse: “todos os que logram, que enganam, que mentem, que querem passar os outros para traz, são corruptos”. Falta noção de bem e de mal. Isso é que faz feliz.
José Juarez Pereira
Não sei se ele vai gostar ou não, mas creio que é um bom exemplo de como se pode conquistar uma felicidade crescente. Ele é filho da célebre Professora Dona Joana e seu pai era o Gabriel Pereira. Terminado o quarto ano primário, naquele tempo, para se entrar no primeiro ano do ginásio se fazia uma espécie de vestibular o exame de admissão. Ele era muito pequeno e um colega do lado lhe disse: você vai reprovar. Ele realmente reprovou. Chorou. Para consolo ganhou um presentinho do diretor. Fez exame de segunda chamada e passou. Cuidado, sugestões negativas podem fazer mal. Hoje ele está profissionalmente muito realizado e feliz. Luta traz felicidade. Lute.
Por que não sou feliz?
Porque sempre ponho a felicidade onde eu não estou e nunca a coloco onde eu estou. Só é feliz quem põe a felicidade onde ele está e ama o que tem e não o que não tem.