Dr. José Kormann (Histórias da História)
Historiador
Parabéns Patrícia Grossl
No jornal Evolução do dia 27/09/13 você deu uma verdadeira aula sobre felicidade ao dizer: “...não esqueço que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar autor da própria história, é atravessar desertos fora de si, é agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos, é saber falar de si mesmo, é ter coragem para ouvir um não, é ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta”. Leiam isso todos os dias.
Foi sepultada viva
A pequena comunidade de Oxford se preparava para uma grande festa. Isso naqueles primitivos tempos. Uma pobre mocinha, empregada doméstica, tirava o pão do forno quando foi atingida pelo raio. Segundo o critério dos entendidos, ela estava morta. Por força de sua patroa, responsável pela festa, ela foi sepultada no mesmo dia. Quando mudaram o cemitério de local encontraram-na virada em seu caixão. A dor de sua patroa e dos que autorizaram o sepultamento precoce foi por toda vida. Há quatro coisas que não voltam mais: o tempo, a ocasião, a palavra e o ato. Cuidado com isso. Para ser feliz os nossos atos devem ser claramente conscientes. Acostume-se a isso.
Roubou e enforcou-se
Os imigrantes abriam seus empreendimentos fabris e comerciais sem os devidos registros. Um deles possuía uma respeitável indústria de móveis. Veio a ordem para tudo isso ser registrado. Um guarda-livros apresentou-se para fazê-lo. Mas acabou por fazê-lo e pôr tudo em seu próprio nome e finalmente expulsou de lá o legítimo dono que, mais uma vez, começou tudo da estaca zero. Quando já estava maior e melhor do que o guarda-livros ladrão, este apareceu para devolver-lhe em dinheiro os bens roubados. O dono respondeu que nada aceitava de um ladrão e este, na primeira curva da estrada, enforcou-se. Você: nada aceite de ladrão e sê sempre bem feliz.
O caso da botas de Napoleão Bonaparte
Na inauguração de uma grande obra Napoleão desembarcou e abraçou um pobre homem e com ele saiu andando abraçado, fez o discurso e voltou à carruagem com ele abraçado e falando. O prefeito, o governador, os generais e todas demais autoridades passaram a ser amigos desse homem que assim ficou riquíssimo. Todos queriam saber o que conversaram, mas ele sempre só dizia que eram coisas de amizade. Mas deixou escrito para ser aberto após sua morte: Napoleão o tempo todo só xingava o sapateiro que lhe fez botas apertadas e com pontas de prego. O segredo foi o sucesso desse pobre homem. Saiba você também guardar certos segredos.
A choca deu o exemplo
Uma pequena cachorrinha chamada Maiki era um verdadeiro perigo para galinhas, patos, perus, gansos, enfim, todos os alados domésticos. Os meninos, donos desta cachorra, quando visitavam propriedades rurais a mantinham sempre amarrada. Já era conhecida como matadora de todos os bípedes emplumados. Um dia ela escapou e imediatamente avançou numa choca que lá estava com os seus pintainhos. Mas o quê! Ela saiu corrida de lá com a choca em às costas. Levou aquela invertida. É como dizem: O dia em que as ovelhas descobrirem que têm dentes, o lobo vai passar mal. Para ser feliz devemos descobrir nossas qualidades latentes. Faça e serás mais feliz.
Por que não sou feliz?
Porque sempre ponho a felicidade onde eu não estou e nunca a coloco onde eu estou. Só é feliz quem põe a felicidade onde ele está e ama o que tem e não o que não tem.