Dr. José Kormann (Histórias da História)
Historiador
De manhã com quatro pés, ao meio-dia com dois e a noite com três
Havia um monstro horrível que perguntava a todos: Qual é o animal que anda de manhã com quatro pés, ao meio-dia com dois e a noite com três? E acrescentava: se você souber, eu me matarei e você se tornará rei, mas se não souberes eu te devorarei. Muitos morreram na tentativa de acertar e ser rei, mas só Édipo acertou: É o homem. Neném ele gatinha: é de manhã; adulto anda com os dois pés; e de noite, é a velhice, ele usa bengala: são três pés. O monstro se matou e Édipo ficou rei. Assim é nossa vida: os monstros são os problemas que querem soluções; se resolvermos, seremos reis da nossa vida; se não, naufragaremos no mar da infelicidade: a morte.
Doutores da Universidade de Princeton
Doutores da célebre Universidade de Princeton, Estados Unidos, dizem que: “Uma das condições indispensáveis para ser feliz, é ser religioso”. Concordo totalmente com estes doutores e discordo totalmente de Luiz Carlos Prates que diz: “Quem pode ser mais religioso que um padre, um bispo, um cardeal?” e depois ele fala dos erros de várias destas pessoas. “A Fé em Deus dá sentido e finalidade à vida humana”. Esta é a verdade que os inimigos do amor, da felicidade e do pensamento lógico nunca conseguiram derrubar. Saúde é um equilíbrio entre os quatro elementos básicos do ser humano: físico, social, mental e espiritual. Esta é verdadeira felicidade. Busque-a.
O Padre errou, e feio
Comunidade pequena e quanto menor o vilarejo, maior a fofoca. Um casal bastante jovem contraiu matrimônio e mal chegado aos nove meses, nasceu seu primeiro filho. Isso já foi motivo de falatório. Anos depois apareceu por lá um missionário daqueles que faziam grande incremento religioso. Todos juntos e também separados ouviam sermões e faziam sua confissão geral. A senhora do dito casal, após a confissão, chorando muito, contou ao marido que o padre mandou dizer seu pecado: o filho mais velho era de seu irmão e não do marido: briga, separação, escândalo, fofocas... Só ela disso sabia. Há segredos que só a Deus e a pessoa interessam. Cuide e sê feliz.
Quanto é bom um elogio
Todos, todos mesmo, gostam de recebê-lo. Mas todo elogio, para tal corretamente o ser, deve ter três características fundamentais sem as quais não é um verdadeiro elogio: deve sempre ser sincero, pois elogio falso fede; deve ser simples, nada de palavras rebuscadas e artificiais; e deve ser específico, elogiar sempre somente uma coisa e nunca um conjunto de coisas. Conta um professor que uma professora não conseguia relacionar-se amistosamente com seus colegas de profissão. Um dia ela veio com óculos de graus. Estes óculos eram bonitos. Ele os elogiou e, a partir desse momento, seu relacionamento começou a melhor. Elogie sempre e faça felicidades.
Severidade com bondade
Ao relacionar-se com os demais, sê justo, severo e bondoso. Isso funciona, e como funciona bem, até mesmo com animais. Não confunda severidade com estupidez e crueldade. Não há coisa mais absurda. Saiba amar, gostar, fazer feliz, mas cobrar o que for combinado. Há necessidade de muita disciplina e toda disciplina deve ser conduzida com severa doçura. Vá do simples ao complexo, do fácil já dominado ao mais difícil, passo a passo. É devagar que vai ao longe e do lento sempre andado que se chega depressa. A questão não é marchar, mas marchar sempre. A felicidade não vem. Deve ser buscada e conquistada com sabedoria, ciência, método e persistência.
Por que não sou feliz?
Porque sempre ponho a felicidade onde eu não estou e nunca a coloco onde eu estou. Só é feliz quem põe a felicidade onde ele está e ama o que tem e não o que não tem.