Dr. José Kormann (Histórias da História)
Historiador
Paulo Fernandes Marques
O Paulão da Pastoral da Sobriedade que reencontrou o caminho da felicidade e hoje ajuda para que mais pessoas também encontrem o mesmo caminho e sejam felizes. Foi usuário de drogas, estava no fundo do posso da infelicidade. Diz ele que de sua família fez estardalhaço e acrescenta: “Quando a gente se torna um dependente, a gente vira egoísta, materialista, só quer para si; não se lembra do sofrimento das pessoas”. Mas ele fez o melhor que podia fazer: pediu ajuda. Só sai do caminho da infelicidade quem realmente quer sair, pede e aceita ajuda. Como é bom se corrigir, que alegria se ajudar, que felicidade fazer outros encontrarem seu caminho.
O goleiro Júlio César
Defendendo o pênalti chutado por Forlán fez-se muito feliz e tornou o Brasil também feliz. Mas a felicidade nunca é fruto de puro acaso. Ela é o resultado de constante treinamento, de acurada observação, de conhecimento o mais perfeito possível, de pronta ação e do correto uso disso tudo. Júlio César conhece bem Diego Forlán. Jogavam juntos no Inter de Milão e por isso, antes do chute de Forlán, Júlio César lhe disse: “Eu sei. Você vai bater forte bem no meio” Foi o que fez Forlán chutar no canto da trave onde Júlio Cesar conseguiu defender. É isso: treinar, observar, conhecer, agir e usar. Felicidade não cai gratuitamente do céu. Ela é construída pedra a pedra.
De bem pobre ficou bem rico
Ele não quer que se contem detalhes específicos de sua vida, apenas a regra básica que seguiu e que deu certo e alguns outros aspectos curiosos. Para fazer o segundo ciclo do Ensino Fundamental ele fazia, diariamente, vários quilômetros de bicicleta sob o sol causticante do verão ou as intempéries invernais. O Ensino Médio, só na cidade vizinha: vinte quilômetros, ida e volta, de bicicleta. A partir do segundo ano pegou emprego naquela cidade. E aí o segredo: seu salário dividia em quatro partes simplesmente imutáveis; viver, investir, aprimorar-se e se divertir. O divertir, com frequência, era uma forma de aprimorar-se. Hoje está muito rico e muito feliz.
Maria Stuart
Rainha da Escócia, Rainha da França, Rainha da Inglaterra, muito inteligente e, o que toda mulher gostaria de ser, lindíssima. Talvez muito inteligente e pouco esperta para tão grande missão. Geralmente ela é conhecida como a infeliz rainha da Escócia. Com a morte do marido, o Rei da França e por palavras inadequadamente pronunciadas, ela voltou para Escócia, donde, tempos após, teve que fugir e foi para a Inglaterra onde tinha o direito de ser rainha, mas por ser católica, foi presa e após vinte anos foi decapitada por ordem de sua prima Elisabeth. Para ser feliz é necessário ser inteligente, todos os normais o são, experto e também esperto e usar meios corretos.
Poderia ser uma linda mocinha
É isso, mas por maus costumes acabou por ficar feia ou, podemos dizer, bem menos bonita do que era. Tomara que o processo de deterioração pare por aí mesmo. Hoje ela sofre de tédio e solidão. Ela entendeu que deveria ter namorados e com eles ser o mais liberal possível. Muitos vieram. Procuraram satisfazer-se e depois caíram fora. Hoje poucos a querem e por apenas uma noite. Ninguém gosta de pessoas tediosas e que sofrem de solidão. Para acabar com o tédio é encher-se de coisas boas: contemplação de belezas naturais, admiração singela das virtudes alheias, praticar o altruísmo puro. Solidão se cura com vida interior e alimentar-se de sabedoria. Faça.
Por que não sou feliz?
Porque sempre ponho a felicidade onde eu não estou e nunca a coloco onde eu estou. Só é feliz quem põe a felicidade onde ele está e ama o que tem e não o que não tem.