Dr. José Kormann (Histórias da História)
Historiador
Controle teu subconsciente (1)
Cinco jovens casadoiras se encontraram. Era domingo à tarde. Uma delas era conhecida por dizer o futuro, lendo cartas. Resolveram conhecer o seu futuro. Para Maria deu que seu esposo teria uma esposa doentia. Casaram e realmente Maria tornou-se doentia: sempre em médicos, cirurgias e constantemente muitos remédios. Coitado desse marido! Sofreu em toda sua vida de casado. Ele morreu sem atingir alta idade. E vejam só: morto seu marido, Maria sarou completamente. Não precisou mais fazer o papel de esposa doentia que fora registrado em seu subconsciente. Por teu consciente domestique esta besta selvagem que é tão forte para o bem e para o mal.
Controle teu subconsciente (2)
Antigamente, cidades menores; bem menos médicos do que hoje e geralmente cada cidade com um só clinico. Quanto trabalho desse único profissional! Geralmente dia e noite em ação e a qualquer hora do dia. Havia consultas, cirurgias, fraturas, partos complicados e quantos casos inexplicáveis. Isso tudo com os precários recursos daqueles tempos. A esposa de um desses esculápios vivia doente. Cada chegada em casa exigia uma nova consulta: pressão, apalpações, perguntas, remédios, etc. para finalmente poder descansar. Morreu o doutor, e a esposa sarou por completo. Por teu consciente domestique esta besta selvagem que é tão forte para o bem e para o mal.
Controle teu subconsciente (3)
Aquele colono, bom e simples varão, tinha um filho com grave deficiência mental. Sua esposa, um tanto descuidada com seu lar e sua família, só pensava no trabalho fora de casa. Seus filhos andavam em completo descuido. O pai sempre dizia a todos: quando eu morrer, volto logo para buscar este coitado do meu filho. Relativamente jovem faleceu este pai em acidente automobilístico. Seu filho deficiente mental que não era o mais velhos dos filhos, sem estar doente, faleceu um mês após a morte de seu pai. Todos, que sabiam das afirmações do pai, ficaram muito admirados. Por teu consciente domestique esta besta selvagem que é tão forte para o bem e para o mal.
Controle teu subconsciente (4)
Uma esposa de capacidade mental muito forte e bem centrada em seus objetivos, casou, contra tudo e contra todos, com o homem que ela achava que, se estimulado, poderia se tornar muito rico e foi o que se deu. Ela não parava de incentivá-lo, sugerindo e até pressionando. O casal se deu, economicamente, muito bem e, no mais, também viviam felizes. Contudo, eram ricos e isso atraiu assaltantes e, no assalto, o marido perdeu a vida. Já junto do esquife ela não parava de chorar, dizendo: Eu o matei, eu o matei. Ficou louca e no hospício sempre só repetia o mesmo. Por teu consciente domestique esta besta selvagem que é tão forte para o bem e para o mal.
Controle teu subconsciente (5)
O pai, acompanhado do filho mais velho, pegou o trem o foram passear. Chegaram numa casa em que nos fundos passava o rio, bem rente à casa, formando uma linda ilha. De volta ao lar contaram da maravilhosa ilha, do rio e a casa da qual se podia pescar da janela. O filho mais novo ficou muito desejoso de ver aquela beleza. O pai prometeu que o levaria também para conhecer este extraordinário espetáculo. Prometeu e prometeu, mas nunca deu certo. O filho sonhava com isso e contava para todos o que ele poderia ver. Sem que o pai o levasse, casou, e herdou a casa. Por teu consciente domestique esta besta selvagem que é tão forte para o bem e para o mal.
Por que não sou feliz?
Porque sempre ponho a felicidade onde eu não estou e nunca a coloco onde estou . Só é feliz quem põe a felicidade onde ele está e ama o que tem e não o que não tem.