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José Kormann, Dr. (Histórias da História)


Dr. José Kormann (Histórias da História)

Historiador


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Por que não sou feliz? (V)

Terça, 04 de junho de 2013

Por que não sou feliz? (V)

O genro e sogro caíram nos vícios e depois ficaram ricos

É isso mesmo que aconteceu. A filha encontrou um namorado e, com as bênçãos dos pais, casaram. Depois se descobriu que o genro não era tão puro quanto se apresentara. Havia nele fortes tendências para o vício. Acabou por arrastar o sogro também. Os dois caíram na gandaia. O vício se somou e sempre o todo é mais do que a soma das partes. Perderam tudo. Mas mãe e filha agüentaram firmes: trabalhos, lágrimas, palavras, exemplos e orações. Os dois arrependeram-se, pediram ajuda e foram para a rua: um com um carrinho de pipoca e o outro com algodão doce. Hoje estão ricos: Ajuda + Arrependimento + Persistência + Esforço = Felicidade.

 

O porteiro da casa de tolerância

Todo revés pode ser transformado em sucesso. Foi o que fez aquele pobre moço lá bem do interior. Veio para a cidade a fim de melhorar de vida, mas o único emprego que conseguiu foi ser porteiro da casa de prostituição e tempos depois foi despedido por ser analfabeto. Comprou algumas ferramentas e voltou para sua terra. Vendeu-as e buscou outras. Acabou por abrir uma loja. Foi bem e abriu outras mais. Rico construiu algumas escolas e contratou professores por sua conta. Depois descobriram que ele era analfabeto, mas ele, sorrindo, disse: se não fosse isso eu ainda seria o porteiro da zona. Felicidade é saber transformar adversidades em verdadeiro sucesso.

 

Mudar de paradigma

Todo universo físico-mental no qual se vive é um paradigma e este nós podemos mudar por novos posicionamentos vitais. Certo dia num lotação embarcou um senhor com seus filhos. Um deles chorava, o outro gritava, o terceiro incomodava a muitos com empurrões e parecia que descarregava seu ódio contra todos e do quarto, sentado quieto, corriam lágrimas e às vezes alguns gemidos se ouvia. O pai reclinado e de olhos fechados, parecia estar longe. Alguém o cutucou e lhe disse: é preciso tomar conta de seus filhos. Ele abriu os olhos e tristonho falou: Venho do hospital onde eles assistiram a morte de sua mãe. Nunca tanto, em todos, um paradigma mudou.

 

São tão mentirosos que acreditam na própria mentira

Aquela mãe e esposa tão egoísta e ruim que dificilmente se encontrará outra pior.  Tudo e todos eram apenas objetos para sua serventia. Ela queria ser a deusa do lar. Certo dia, perto da casa dela, havia uma festa. Em casa só ainda vivia o casal. Os filhos, todos, logo que puderam, saíram de casa. Havia na casa uma ligeira visita que antes do almoço retirar-se-ia. Não convinha ficar lá. O marido aproveitou para pedir se podia buscar um churrasco. Diante da visita ouviu tanto xingatório que caiu morto. A partir deste dia, perante conhecidos, ela só chorava e dizia: Eu ainda disse para ele: vá te buscar um churrasco. O infeliz, com mentiras, quer achar felicidade. E não há.

 

Era perfeitamente feliz

José Jantsch. Sim, este era o seu nome. Morava no interior de Rio Negrinho. Um exemplo de pessoa boa: equilibrada, justa, bondosa, virtuosa em todos os sentidos, sempre alegre, muito feliz e cuidadoso. Todos que o conheceram o confirmam. Um exemplo de pessoa feliz, tal qual neste mundo se pode ser. Seu falar era gostoso de ouvir. Só possuía palavras boas e pronunciadas com certa alegria. Gostava muito de ler boas leituras. Em sua longa vida jamais brigou ou discutiu com alguém. No dia de sua morte ainda trabalhou até meio dia na roça. Guardou a enxada. Deitou-se, ainda falou coisas boas e morreu sem se queixar de nada. Qual viveu, tal morreu. Foi feliz.

 

Por que não sou feliz?

Por que sempre ponho a felicidade onde não estou e nunca a coloco onde estou. Só é feliz quem põe a felicidade onde ele está e ama o que ele tem e não o que não tem



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