Dr. José Kormann (Histórias da História)
Historiador
Grande faminta turnê miserável
Aquele homem sempre quis fazer uma grande viagem, mas não conseguia. Certo dia viu um anúncio de um navio que partiria fazendo uma turnê mundial. Correu e comprou a última passagem que havia. No navio todos comiam, bebiam, dançavam, assistiam filhes, nadavam na piscina, etc. Só ele, com pouco dinheiro, de nada participava. No desembarque contou ao capitão que a viagem fora horrível: fome o tempo todo e de nada podendo participar. O capitão olhou seu tíquete e contou que era de primeira classe e tudo lhe era gratuito. Passageiros do universo! Infeliz é quem não aproveita suas benesses. Tomemos consciência e vamos alegres à festa. E já.
Único confessionário com grades de ferro ao redor
Ele existe em Ars, na França. Nele atendia confissões o celebérrimo Cura d’Ars que inicialmente foi proibido de atender confissões e fazer sermões por falta de capacidades intelectuais. Por três vezes ele foi excluído dos estudos para se tornar sacerdote por incapacidade de aprender. Mas lutou e sofreu como ninguém para atingir seus objetivos. Finalmente ordenado com as ditas proibições, mas depois revogadas e nomeado pároco de Ars. Dizem que entre ignorantes um bobo pode ser rei. E foi. Vários diziam que nele viam Deus num homem. Muitas mil pessoas todo dia em sua paróquia. Luta persistente, ideal correto, fazem sucesso e felicidade. Vá lá.
O menino sem orelhas
Foi assim que ele nasceu. Hoje, talvez, dariam um jeito; naquele tempo, não. Tantos e tantos lamentaram a triste sorte deste menino que, apesar de perfeito em audição, teria a sina de não ter orelhas e por isso ser marcado por toda sua vida. Feliz do pai que ele teve e que resolveu inverter esta situação e desde pequeno lhe dizia: “Você, meu filho, é especial; todos têm orelhas; só você não as tem e isso será sua marca de sucesso por toda sua vida. Assuma! Fique alegre por isso!”. Este garoto tornou-se um homem riquíssimo no setor de vendas, pleno de sucessos e cheio de felicidades. É, meu amigo, você também é único. Descubra e use sua singularidade e sê muito feliz.
Mata um e morrem outros
Completando 14 anos de idade, um adolescente pegou papel e caneta e, recluso, meditou: “Quatorze anos já se foram e o que fiz? Nada de bom. Se eu continuar assim, meus anos passarão, chegarei ao final da minha vida sem que realmente tenha vivido”. Resolveu relacionar seus defeitos que o atrapalhavam na consecução de seus objetivos: preguiça, distração, gulodice, falta de objetivos, vadiagem, relaxamento, inconstância, esbanjamento, desordem, inseriedade, inconsciência, etc. Espantou-se: “Como poderei combater tudo isso?”. Resolveu pegar um por vez e descobriu que com um morriam outros. Foi fácil. A felicidade não vem, é preciso fabricá-la. Vamos lá, pois!
Achando que perderia tudo, matou-se
No Natal o guri ganhou uma gaitinha de boca, mas já durante a noite a mãe a escondeu e só depois de casado é que a recebeu, toda enferrujada. Foi o único filho que não quis ser músico. Primeira comunhão. Todas as crianças tomando café ao som de alegres músicas, a mãe apareceu e tirou o filho da mesa porque não queria pagar o café. O filho chorou muito no seu dia de primeira comunhão. Em casa, todo o dinheiro, inclusive dos músicos, era controlado e guardado pela mãe. Toda melhor comida era só para ela. Este filho casou com quem a mãe quis. Quando já com filhos, pôs-se na cabeça que tudo haveriam de lhe tirar e enforcou-se. Faça outros feliz e será feliz.
Por que não sou feliz?
Porque sempre ponho a felicidade onde não estou e nunca a ponho onde estou. Só é feliz quem põe a felicidade onde ele está e ama o que ele tem e não o que não tem.